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22/05/2012 - 12h59

Empresas de telecomunicações criticam leilão da tecnologia 4G

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PEDRO SOARES
DO RIO

Reunidos em evento no Rio, executivos das principais empresas do setor de telecom criticaram o leilão 4G em dois pontos especialmente: o lançamento da nova tecnologia enquanto o 3G ainda está em fase de desenvolvimento e o espectro reduzido permitido pelas frequências escolhidas pelo governo.

Para Rogério Tostes, diretor de Relações com Investidores da TIM, o "momento não é oportuno" para realizar a oferta, já que apenas 15% da base de clientes de telefonia celular está coberta pelo 3G, que ainda encontraria espaço para avançar.

Alex Zornig, diretor financeiro da Oi, afirmou que o "espectro não é o ideal" e também crê que o leilão deveria ter sido postergado. O executivo ressaltou, porém, que havia a necessidade de melhorar os serviços nas 12 cidades-sede da Copa, o que explica a decisão do governo.

Para o diretor da Oi, o edital do leilão também esclarece a forma de apresentar garantias e pode reduzir o interesse de algumas áreas de concessão por não obrigar os atuais concessionários da frequência a dizer se querem ou não manter a licença.

É o caso do Rio de Janeiro, por exemplo, onde o espectro tinha sido leiloado nos anos 90 para a TV paga por UHV, serviço que nunca deslanchou.

Segundo Carlos Raimar, diretor de Relações com Investidores da Vivo, a frequência definida não é a mais adequada porque não possibilita um "espalhamento" muito grande da cobertura.

 

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