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Obras continuam paradas em canteiro da usina de Belo Monte
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AGUIRRE TALENTO
DE BELÉM
Os trabalhos em um dos canteiros de obras da hidrelétrica de Belo Monte, no oeste do Pará, continuam parados por causa da invasão de um grupo de índios ocorrido na última quinta-feira (21).
Na sexta-feira (22) à noite, o CCBM (Consórcio Construtor de Belo Monte) decidiu suspender as atividades no sítio Pimental, para evitar atritos com os índios. Não houve trabalho no sábado e nem nesta segunda-feira.
Os outros quatro canteiros de obras seguem funcionando normalmente.
De acordo com o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), os índios são das etnias arara, juruna e xicrin. A Norte Energia (empresa responsável por Belo Monte) afirma que há cerca de cem índios no sítio Pimental.
Eles exigem o cumprimento de condicionantes previstos pela hidrelétrica, como a construção de estradas e definição de questões fundiárias das terras indígenas.
A Norte Energia diz ter recebido no domingo a pauta de reivindicações e agendou uma reunião com os índios para a próxima quinta-feira (28).
Até lá, Pimental deve continuar parado. Os índios chegaram a apreender veículos e máquinas pesadas do consórcio.
O CCBM tentou obter a saída dos índios por meio de pedido de reintegração de posse na Justiça, mas inicialmente o pedido foi negado.
Paralelamente a essa questão, a Polícia Civil de Altamira (a 900 km de Belém) investiga um quebra-quebra ocorrido no último dia 16 no escritório central do sítio Belo Monte, principal canteiro de obras.
Índios e ativistas ambientais haviam invadido o escritório e danificado materiais como computadores, mesas e cadeiras.
Depois de a polícia anunciar a intenção de prender os principais envolvidos no caso, o Movimento Xingu Vivo, que realizava um evento contrário à hidrelétrica no dia da invasão, entrou na Justiça com um pedido de habeas corpus preventivo para tentar impedir a prisão de seus integrantes.
O Xingu Vivo afirma que não participou nem incentivou o quebra-quebra.
Belo Monte tem conclusão prevista para 2019 e será a terceira maior hidrelétrica do mundo. É um projeto prioritário do governo federal.
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