Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
06/07/2012 - 15h08

Preço baixo do alumínio deve afetar lucro da Alcoa

Publicidade

DA REUTERS, EM NOVA YORK

Os fabricantes de aeronaves e automóveis podem estar consumindo mais alumínio, mas enquanto o preço do metal continuar perto da mínima em dois anos, os resultados da Alcoa vão sofrer, afirmaram analistas nesta sexta-feira.

A estimativa média de lucro no segundo trimestre da empresa foi cortada na semana passada de US$ 0,15 por ação para apenas US$ 0,05, segundo pesquisa da Thomson Reuters I/B/E/S. No mesmo período do ano passado a empresa obteve ganho de US$ 0,32 por ação.

Com excesso de estoque e uma queda de 20% nos preços desde março, muitos produtores de alumínio estão perdendo dinheiro. O preço de referencia de três meses para o alumínio na London Metal Exchange era de US$ 1.903 a tonelada nesta sexta-feira, pouco acima da mínima de US$ 1.880 de junho de 2010.

Depois de um lucro que surpreendeu o mercado no primeiro trimestre, o presidente-executivo da Alcoa, Klaus Kleinfeld, pintou um quadro positivo de melhora da demanda dos setores aeroespacial e automotivo, que estão usando mais alumínio para reduzirem peso e melhorarem a eficiência no consumo de combustível de seus produtos.

"O setor aeroespacial ajuda eles, mas representa apenas 14% dos lucros", disse Charles Bradford, analista da Bradford Research, em Nova York. O mercado automotivo representa uma parcela ainda menor dos negócios da Alcoa.

O cerne dos negócios da Alcoa envolvem a produção e refino -mineração de bauxita, refino do insumo para obtenção de alumina, que então é transformada em alumínio. Mas com os custos com matéria-prima e energia em alta e os preços do alumínio deprimidos por causa do excesso de oferta, Bradford vê pouco alívio para a empresa.

Bradford afirmou que o preço do alumínio caiu US$ 120 por tonelada ante o primeiro trimestre, o que ele calculou como subtraindo US$ 264 milhões da receita esperada da Alcoa, de US$ 5,8 bilhões.

Tony Rizzuto, diretor na Dahlman Rose, cortou sua estimativa de resultado da Alcoa no segundo trimestre para US$ 0,03 por ação ante US$ 0,07 anteriormente.

"Apesar de continuarmos a gostar da performance dos negócios da companhia com distribuição, esperamos que as ações continuem pressionadas enquanto os preços do alumínio na LME seguirem em níveis deprimidos", afirmou.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página