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09/07/2012 - 18h33

Embraer projeta vender US$ 315 bilhões em novos jatos até 2031

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DE SÃO PAULO

A Embraer espera vender 6,8 mil jatos comerciais, com um valor estimado em US$ 315 bilhões, até 2031. Segundo a empresa, a demanda por aeronaves em todo o mundo deve crescer anualmente 5% durante os próximos 20 anos.

A companhia diz que 53% dos pedidos serão para substituir modelos antigos, enquanto os 47% restantes representarão o crescimento do mercado. "A frota mundial de jatos em operação com capacidade de 30 a 120 assentos aumentará de 4,15 mil aviões em 2011 para 7,4 mil em 2031", diz comunicado da Embraer.

A maioria dos modelos, 3,8 mil, devem ter entre 91 e 120 cadeiras. Outros 2,6 mil pedidos viriam do segmento entre 61 e 90 assentos, e os 405 restantes, entre 30 a 60 lugares.

POR REGIÃO

A empresa diz que a maior parte das unidades seria entregue à América do Norte. São previstos 2,2 mil jatos para a região, ou 32% do total. Em seguida está a Europa e os países da antiga União Soviética, com 1,9 mil aeronaves (28%). Só a China deve receber mil novas unidades (15%).

A Embraer prevê que o eixo comece a se concentrar, no futuro, a leste. "Em 2031, os maiores mercados do mundo serão a Ásia do Pacífico e a China, respondendo por 34% da receita de passageiro por quilômetro transportado mundial", diz a companhia. Europa e América do Norte responderiam por 21% cada uma.

PAÍSES EMERGENTES

O impulso no mercado mundial de aeronaves virá, principalmente, do crescimento econômico de países emergentes e da ascenção da classe média urbana nesses locais.

Deve acirrar a concorrência o preço dos combustíveis e o aumento das preocupações ambientais.

E-JETS

Segundo a companhia, o preço dos combustíveis já vem impactando o segmento de 30 a 60 assentos.

A Embraer é líder de mercado com os E-Jets, que têm de 61 a 120 cadeiras, mas os aviões menores estão sendo menos procurados por conta dos gastos para abastecê-los e também das menores tarifas praticadas pelas companhias aéreas.

"A categoria [dos E-Jets] continuará exercendo um papel importante ao conectar mercados de baixa e média densidade com grandes centros", diz a nota da empresa.

Com "Valor"

 

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