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19/07/2012 - 18h31

Funcionários não registram movimento maior em lojas de celulares

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LUCAS VETTORAZZO
DO RIO

Funcionários de lojas de operadoras de celular no Rio de Janeiro não registraram, nesta quinta-feira (19), corrida para comprar planos de voz e dados antes de segunda (23), quando a TIM ficará impedida de vender novos planos no Estado.

Uma vendedora de uma das lojas da TIM no Norte Shopping, um dos maiores do Rio, na zona norte, afirmou que atendeu apenas dois clientes pela manhã que afirmaram estar adquirindo planos logo para evitar não conseguir fazê-lo na próxima segunda.

"Foram só esses dois clientes mesmo. O restante está só perguntando se essa proibição vai realmente acontecer", afirmou ela, que preferiu não se identificar.

Gerentes e atendentes das operadoras que não receberam sanções no estado --Vivo, Claro e Oi-- afirmaram à Folha que não perceberam aumento de movimento ou pedidos de portabilidade fora da rotina normal.

Todos os clientes das lojas visitadas pela reportagem concordaram com a medida da Anatel. "Foi uma medida de pulso, que deverá surtir efeito. Só acho que o governo esperou muito tempo até a rede ficar sobrecarregada para tomar uma atitude. De qualquer forma, é válido", afirmou a advogada Anna Carla Fortes, 46.

Mario Trompowsky, 56, disse que a medida foi razoável, já que o serviço prestado pelas operadoras é considerado por ele como medíocre. "As operadoras anunciam serviços de excelência e entregam um produto medíocre".

Dentro do escritório do Procon do Rio de Janeiro, a estudante Priscila de Souza, 25, aguardava na fila para protocolar uma reclamação sobre a Vivo. Moradora de São Cristóvam, zona norte, ela disse que sua linha pré-paga não funciona bem há uma semana. "Tentei resolver pelo telefone, mas é impossível. Eles agradecem a sua ligação antes mesmo de lhe atender e mesmo assim não resolvem o problema. Meu telefone está ruim, mas os créditos do celular continuam diminuindo sem eu conseguir falar direito. É um absurdo", afirmou.

 

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