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24/07/2012 - 16h59

Ex-dono do Banco Santos pede vistoria em obras de arte; veja fotos da mansão

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os advogados do ex-dono do Banco Santos, Edemar Cid Ferreira, encaminharam nesta semana uma medida cautelar à Justiça para que seja feita uma vistoria na casa da qual o banqueiro foi despejado no ano passado.

A vistoria seria motivada por "evidente desleixo", como cita o documento, do administrador judicial do imóvel, Vânio Aguiar. De acordo com os advogados, as obras de arte guardadas no imóvel estão se deteriorando e já apresentam mofo, fungos e rachaduras.

Para comprovar os danos, foi utilizada uma análise do MAC-USP (Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo). No documento, os advogados dizem que "os climatizadores das obras de arte ficaram desligados por cerca de um mês".

O descuido é considerado uma falha gravíssima pelos advogados, já que as obras "são valiosíssimas e constituem um considerável ativo para os credores".

VINHOS E CÂMERAS

O documento cita outras duas denúncias que comprovariam o uso indevido do imóvel, de acordo com o advogado Luís Gustavo Rebelo.

O primeiro deles seria o consumo de vinhos da coleção de quase 2.000 garrafas da adega de Ferreira. Todos os vinhos teriam sido adquiridos em leilões estrangeiros e teriam, portanto, grande valor.

Os monitores externos de vigilância da casa também teriam sido quebrados, afirma a defesa de Ferreira. Cerca de 35 câmeras também foram desligadas, segundo o advogado.

OUTRO LADO

O administrador judicial da casa, Vânio Aguiar, disse que só se manifestaria sobre a medida após ser notificado pela Justiça e que a ação seria motivada pela inconformidade da família com a perda do imóvel.

A falência do Banco Santos foi decretada em 2004, após a constatação de um rombo de R$ 2,2 bilhões na instituição.

 

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