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Trabalhadores do 2º turno da GM aceitam acordo para evitar demissões
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DE SÃO PAULO
Cerca de 2.000 trabalhadores do segundo turno da fábrica da GM de São José dos Campos (a 97 km de São Paulo) também aprovaram proposta para evitar demissões em massa pela montadora.
A decisão foi tomada assembleia nesta terça-feira (7).
Mais cedo, a mesma proposta já havia sido aprovada por funcionários do primeiro e do terceiro turnos.
Roosevelt Cássio/Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos | ||
Metalúrgicos da GM de São José dos Campos aprovaram, nos três turnos de trabalho, suspensão das demissões |
O acordo, negociado entre sindicato e empresa, pode resultar no afastamento temporário de 940 operários e prevê um PDV (Plano de Demissão Voluntária) para todos os operários que trabalham no complexo.
A GM anunciou, também como parte da negociação, que deve continuar a produzir o modelo Classic na linha de montagem de São José dos Campos --que corria o risco de ser fechada-- até novembro.
Segundo o Sindmetal (Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região), 1.840 operários corriam o risco de serem demitidos caso a produção do Classic --único modelo fabricado na cidade-- fosse interrompida.
LAY-OFF
A negociação prevê que o afastamento dos 940 operários será em regime de lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho) e deve durar três meses e dez dias.
Durante esse período, os operários vão receber apenas parte do salário da montadora e uma bolsa do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
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