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08/08/2012 - 16h43

Sindicato de fiscais agropecuários ameaça "radicalização total" da greve

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DO VALOR

O Sindicato dos Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical) reagiu à decisão do Ministério da Agricultura de convocar os fiscais estaduais e municipais para desempenhar o papel dos grevistas em atividades como a inspeção de produtos de origem animal.

Segundo o sindicato, a medida adotada pelo ministério pretende enfraquecer o movimento grevista. Em resposta, os fiscais devem paralisar todas as atividades.

"O que o ministério fez hoje é uma irresponsabilidade total. Antes disso, iríamos operar para não prejudicar tanto o setor. Agora, já era, vamos para a radicalização total", afirmou o presidente da ANFFA Sindical, Wilson Roberto de Sá.

Até então, os fiscais mantinham cerca de 30% de seu efetivo trabalhando. Segundo Roberto de Sá, representantes de sindicatos de 20 Estados do país já se posicionaram contra a medida e também devem cruzar os braços.

"Vamos parar tudo. Não entra nem sai mais nada, mesmo que os produtos estraguem", reforçou o dirigente.

CONSEQUÊNCIAS

O presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), Clever Ávila, estima que a greve dos fiscais agropecuários cause prejuízos diários de US$ 5 milhões à cadeia de aves e suínos do Estado e deixe cerca de 10 mil trabalhadores ociosos, se a paralisação não tiver um desfecho até sexta-feira.

Em comunicado, o dirigente afirma que muitas unidades do Estado devem paralisar suas atividades diante da ausência de armazéns para estocagem. Os produtos só podem ser comercializados após inspeção dos fiscais federais. "Parar não será uma opção, mas uma contingência imperiosa da situação", disse Ávila.

 

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