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09/08/2012 - 13h28

Sindigás vê espaço para menos impostos sobre gás com custo de energia menor

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DENISE LUNA
LUCAS VETTORAZZO
DO RIO

A possível redução de impostos sobre a energia elétrica que está sendo estudada pelo governo abrirá espaço para que o setor de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), mais conhecido como gás de cozinha, reivindique também benefícios tributários para acelerar o consumo do produto no país, disse hoje Sérgio Bandeira de Melo, presidente do Sindigás (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo).

Sindigás prevê alta de 1,74% no consumo de gás em 2012

Depois de bater recorde de vendas no ano passado e prever para este ano aumento de 1,74% contra 2011, Melo vê espaço para um crescimento mais expressivo, principalmente se o governo atacar um dos principais concorrentes do segmento, a energia movida a lenha.

Mateus Bruxel/Folhapress
Morador de Paulínia descarrega botijões de gás
Morador de Paulínia descarrega botijões de gás

Segundo ele, a concorrência com a lenha seria mais vantajosa para o GLP com menos impostos. "Hoje, 30% da energia consumida em residências no Brasil vem da lenha. Em lugares onde o nosso produto é mais barato, como o Estado do Amazonas, que zerou o ICMS, o pessoal usa mais gás do que lenha", disse.

Segundo ele, a EPE (Empresa de Pesquisa Energéica) estaria revisando esse percentual para 20% este ano. "Mesmo assim, ainda é muito alto", afirmou.

No ano passado foram vendidos em média 33 milhões de botijões de GLP de 13 quilos. Este ano já registra média de 34 milhões, segundo Melo.

O uso do gás produzido a partir do petróleo perdeu espaço para o gás natural a partir do início dos anos 2000. Em 2011, pela primeira vez, o segmento bateu recorde e voltou a patamares de 1999.

"O programa Bolsa Família e o aumento de renda das classes mais baixas impulsionou as vendas do nosso produto, que precisa de um programa ao estilo "Luz para todos", o "Gás para todos", para substituir o uso de lenha", disse Melo.

Ele aponta as regiões Norte e Nordeste, as mais pobres do país, como as que apresentam maior aumento no uso do GLP.

 

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