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10/08/2012 - 09h09

Emprego industrial tem pior queda em quase 3 anos; SP puxa baixa nacional

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VENCESLAU BORLINA FILHO
DO RIO
DE SÃO PAULO

Atualizado às 10h13.

O total de pessoas ocupadas na indústria em junho caiu 1,8% na comparação com o mesmo mês 201, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta sexta-feira (10).

É a mais forte queda desde dezembro de 2009, quando o índice recuou 2,4%, e o nono resultado negativo consecutivo na comparação anualizada.

O IBGE diz que os resultados refletem, em grande parte, o menor dinamismo da produção industrial nos últimos meses. Em junho, o resultado variou positivamente 0,2%, praticamente nulo diante das quedas dos meses anteriores.

O emprego na indústria caiu 0,2% em junho na comparação com maio, quarto mês consecutivo de queda ante o mês anterior. Desde março, a perda acumulada chegou a 1,2%.

As informações são da pesquisa industrial mensal de emprego e salário do IBGE.

QUEDA EM SP

O emprego industrial recuou 12 dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo sobre a média nacional foi observado em São Paulo (3,5%).

Fortes quedas foram verificadas também na região Nordeste (2,7%) e nos Estados Bahia (4,0%), Ceará (3,2%), Rio Grande do Sul (2,6%) e Santa Catarina (1,4%).

Contribuiram positivamente sobre o emprego industrial do país Paraná (1,8%) e Minas Gerais (0,3%).

FOLHA DE PAGAMENTO

Apesar do resultado negativo na geração de empregos, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente aumentou em junho.

Após cair por três meses consecutivos, acumulando perda de 3,4% nesse período, a alta no valor da folha de pagamento foi de 2,5% em junho frente a maio.

HORAS PAGAS

Em junho, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, caiu 0,3% em relação ao mês anterior.

É a quarta taxa negativa consecutiva para o indicador, que acumula perda de 2,9% desde desde março.

2º TRIMESTRE

O resultado negativo na geração de empregos foi de 0,8% no segundo trimestre deste ano ante o primeiro, terceiro trimestre consecutivo de perda.

No acumulado dos três trimestres de queda, a baixa já chega a 1,7%.

 

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