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14/08/2012 - 10h20

Inadimplência do consumidor sobe 10,5% na comparação anual

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DE SÃO PAULO

A inadimplência do consumidor subiu 10,5% em julho, na relação com o mesmo mês de 2011, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor divulgado nesta terça-feira (14).

No acumulado do ano, a inadimplência do consumidor cresceu 17,8%, na comparação com o mesmo período de 2011.

Já na comparação mensal, a taxa registrou queda de 1,5% em julho (ante junho). Esta é a segunda queda mensal consecutiva do indicador; em junho houve retração de 0,5%.

É a segunda vez desde 1999, ano que o indicador foi criado, que o mês de julho registrou variação negativa. Na relação mensal, em julho de 2005, a queda foi de 3,9%.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, em julho, normalmente a inadimplência do consumidor cresce por conta das compras parceladas do Dia das Mães, do Dia dos Namorados e dos gastos com as férias escolares. Este ano, no entanto, a inadimplência registrou queda, devido ao recuo no comprometimento da renda, aos juros mais baixos e aos lotes recordes de restituição do Imposto de Renda que colaboraram para o pagamento de dívidas, evitando a expansão da inadimplência naquele mês.

As dívidas com os bancos puxaram a queda do indicador em julho, com variação negativa de 4%. As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviço como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) também ajudaram para o recuo do índice com variação negativa de 0,8%.

A Serasa Experian aponta o crescimento dos cheques sem fundo e dos títulos protestados como fator que impediu a queda da inadimplência em julho. O número de títulos protestados cresceu 4,8%, enquanto e o de cheques sem fundos registrou alta de 7,9%.

DÍVIDA MÉDIA

O valor médio das dívidas com os bancos teve queda de 1% de janeiro a julho de 2012, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já as dívidas não bancárias, os cheques sem fundos e os títulos protestados tiveram alta de 16,6%, 11,4% e 6,8%, respectivamente.

 

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