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16/08/2012 - 11h20

Estímulos do governo surtiram efeito no varejo em junho, diz IBGE

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DO VALOR

O avanço de 6,1% do comércio varejista ampliado entre maio e junho, feitos os ajustes sazonais, está em linha com o atual momento da economia brasileira, que tem recebido estímulos do governo para voltar a crescer.

A avaliação é de Nilo Lopes, técnico da coordenação de serviços e comércio do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ao comentar a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quinta-feira (16). Segundo o instituto, o varejo ampliado inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção

O volume de vendas no varejo restrito cresceu 1,5% em junho, na comparação com maio, já descontados os efeitos sazonais.

"Os resultados estão bastante coerentes com o atual cenário da economia brasileira. O comércio vinha desacelerando e agora voltou a crescer com força, com as medidas do governo", afirmou o especialista do IBGE.

No dia 21 de maio, o governo reduziu o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos automóveis. Com isso, as vendas de veículos e motos, partes e peças dispararam em junho ao subirem 16,4% frente ao mês anterior, descontados os efeitos sazonais.

Em maio ante abril, a atividade havia registrado crescimento de 3,5%, em dados dessazonalizados. "O comércio não vinha bem. Quando o governo baixou as medidas de redução de IPI, houve um estímulo ao consumo. Como a redução do IPI para carros vai até o fim de agosto [dia 31], podemos esperar que esse movimento de alta continue nas próximas pesquisas", disse Lopes.

Outro setor contemplado com a redução de IPI, o de móveis e eletrodomésticos, registrou aumento de 5,3% entre maio e junho, descontados os efeitos sazonais. Na passagem de abril para maio, esse grupo havia caído 3,3%, no dado dessazonalizado.

 

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