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23/08/2012 - 11h26

Compras pela internet são feitas por 63% dos paulistanos

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DE SÃO PAULO

Cerca de 63% dos paulistanos realiza compras pela internet, aponta a 4° Pesquisa sobre o Comportamento dos Usuários da Internet, realizada pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). De acordo com o estudo, o crescimento foi de 11,21 pontos porcentuais em relação a 2011.

A praticidade ainda é o principal motivo apontado pelos consumidores para realizar compras online. Esse quesito, porém, perdeu importância, passando de 54,46%, em 2011, para 39,27%, em 2012. Por outro lado, ganharam espaço a variedade (apontada 11,13% dos paulistanos) e o marketing (5,56%).

O preço também é considerado fundamental, sendo apontado por 25,12% dos paulistanos, assim como a confiança na empresa (16,38%).

Apesar da evolução do setor, ainda há temor sobre a segurança do comércio eletrônico. O receio de fraudes é apontado pela maior parte das pessoas que opta por não vender na rede (61,04%), ocorrendo, portanto, um aumento ante os 52,69% do ano anterior.

Apesar de ainda ser um fator impeditivo, a necessidade de ver o produto ao vivo tem caído bastante. Apenas 12,55% das pessoas apontaram esse quesito, contra 23,15% ano passado.

A possibilidade de não receber o produto, porém, ainda causa temor nos consumidores, sendo apontada por 10,39% dos paulistanos.

A FecomercioSP aponta a falta de informações claras e objetivas sobre os produtos e serviços oferecidos na internet como um problema ainda comum. Apesar do número de internautas que se sentem satisfeitos com os dados fornecidos sobre as mercadorias ter aumentado, o percentual ainda é de 47,66%.

SEGURANÇA

O estudo também apontou um detalhe importante: o aumento do número de internautas que já foi vítima de algum crime eletrônico. Segundo a pesquisa, 12,76% disseram que já sofreram com esse tipo de ato criminoso, ante 8,48% registrados no ano anterior.

De acordo com o estudo, os homens são mais suscetíveis a essas práticas do que as mulheres, sendo que 15,59% da população masculina diz já ter sido vítima de um crime eletrônico, ante 10,15% das mulheres.

O expediente mais comum adotado pelos criminosos é a não entrega do produto, atingindo 28,13% dos internautas que afirmam já terem sido vítimas de um crime eletrônico.

A clonagem de cartão de crédito aparece em seguida, afetando 21,09% deste público. Em terceiro lugar, empatados com 10,16%, estão o uso de dados pessoais, compras indevidas realizadas por meio do cartão de crédito e o desvio de dinheiro da conta bancária --que até 2011 era o crime mais comumente praticado por meio eletrônico.

Clonagem de página pessoal em site de relacionamento (7,81%) e entrega de produto errado ou com defeito e não efetuação da troca (7,03%) são outros crimes relatados com frequência.

Após ter sido vítima de um crime eletrônico, 27,34% dos internautas não voltam a realizar compras pela internet.

REDES SOCIAIS

De acordo com a FecomercioSP, 87,94% dos internautas da capital paulista fazem parte de ao menos uma rede social.

Entre as pessoas com mais de 18 anos e menos de 35, o total é ainda maior, 92,08%.

Já entre o público que tem entre 35 e 70 anos, o total saltou de 73,27%, em 2011, para 81,61%, mostrando uma maior adesão desse público.

Um dado importante destacado foi o uso das redes sociais para realizar compras. Cerca de 25% dos internautas que acessam redes sociais dizem que realizam compras por meio delas.

Dentre as pessoas que não realizam compras pelas redes sociais, 18,79% se mostraram propensos a aderir a esta forma de comércio.

Outro dado importante é que as informações veiculadas nessas redes influencias as decisões de compra de 48,64% dos internautas.

A rede social mais utilizada deixou de ser o Orkut, que viu sua penetração recuar de 74,91% para 49,89% entre 2011 e 2012. O Facebook, por outro lado, tem conquistado cada vez mais frequentadores. O site já atinge 90,02% dos paulistanos que acessam as redes sociais.

O Twitter também teve um aumento expressivo, sendo utilizado por 30,95% dos internautas. Já o comunicador MSN viu seu público recuar de 66,1% para 49,89%.

 

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