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31/08/2012 - 13h00

Indústria prevê crescimento de até 1,7% do setor no ano

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JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Andrade, disse que o fraco desempenho registrado pela indústria no primeiro semestre "é o passado" e fala em crescimento do setor de 1,5% a 1,7% neste ano.

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"[Os dados divulgados pelo IBGE] são desanimadores com relação ao segundo trimestre desse ano, ao primeiro trimestre. Isso nós já sabemos, é o passado. No passado, enfrentamos muitas dificuldades de câmbio e mercado interno com importação de muitos produtos, principalmente de manufaturados. Agora sabemos o que a indústria tem a oferecer para o segundo semestre. E a nossa expectativa é de que haja crescimento", afirmou Andrade após audiência com a presidente Dilma Rousseff.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira (31) que a economia brasileira cresceu 0,4% no segundo trimestre na comparação com o primeiro trimestre.

O PIB industrial não reagiu aos estímulos lançados pelo governo, e o setor teve, no segundo trimestre deste ano, o pior desempenho desde o primeiro trimestre de 2009 --momento em que houve retração da indústria por conta da crise econômica. Este ano, o setor teve queda de 2,5% do primeiro para o segundo trimestre.

O presidente da CNI não quis revelar a opinião da presidente Dilma sobre o desempenho do setor. De forma geral, afirmou Andrade, a indústria calcula um crescimento do PIB este ano, para todos os setores da economia, de cerca de 2% a 2,5%.

ENERGIA

Sobre as medidas de redução dos custos da energia, que devem ser divulgadas pelo governo na próxima semana, Andrade afirmou a expectativa é que ela seja de 15% para o setor. "Não tenho a confirmação de quanto será a redução. Temos a expectativa que essa redução seja, no mínimo, ou próxima, de 15% para a indústria."

O presidente da entidade defendeu que essa redução de custos seja específica para cada área.

"A gente espera que a redução do custo impacte de maneira diferente em cada setor. No setor de ferro gusa, alumínio, o consumo de energia é um extremamente elevado, o que inviabiliza hoje a produção, por exemplo, de alumínio no Brasil."

 

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