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'Crise se enfrenta com investimento, crédito e menos juros', diz Mantega
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DO VALOR
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta-feira (6) que o governo vai continuar reduzindo custos da economia brasileira e que é necessário baixar ainda mais os "spreads" bancários (diferença entre a taxa de captação de recursos pelos bancos e a cobrada de clientes), aumentando o crédito na economia.
"É assim que se enfrenta uma crise. Com mais investimentos, mais crédito, reduzindo a taxa de juros e reduzindo tributos", afirmou durante a posse do novo presidente do BNB (Banco do Nordeste), Ary Joel de Abreu Lanzarin, em Fortaleza.
Mantega informou ainda que as desonerações já anunciadas neste ano devem representar renúncia fiscal de R$ 45 bilhões. Medidas adotadas pelo governo, segundo ele, visam tornar as empresas mais competitivas. A redução do custo de energia, um dos maiores pleitos das companhias nacionais, será anunciada pelo governo, em duas etapas, até a semana que vem.
"A crise criada por países avançados está afetando nações em desenvolvimento, como o Brasil e a China. Mas o Brasil continua trabalhando com pleno emprego", afirmou. Segundo o ministro, a massa salarial continua crescendo --cerca de 5% ao ano-- e o país, portanto, vem aumentando o mercado consumidor.
"A renda dos trabalhadores brasileiros continua crescendo e hoje o governo pode realizar as chamadas políticas anticíclicas" , discursou.
Mantega destacou ainda que em momentos de instabilidade econômica anteriores o Brasil elevava os juros a níveis estratosféricos , cortava investimentos e aumentava impostos. Com isso, o desemprego aumentava e a população sofria . Segundo ele, esse modelo de enfrentamento de crise agora é outro.
O ministro lembrou que atualmente o país tem mais de US$ 300 bilhões de reservas internacionais e uma dívida pública de aproximadamente 35% do PIB (Produto Interno Bruto), mudanças econômicas que permitiram a redução da taxa básica de juros, a Selic, ao menor patamar da história (7,5% ao ano), o que também ocorreu com a Taxa de Juros de Longo Prazo, que caiu para 5,5% ao ano, taxa esta cobrada em empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
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