Publicidade
Publicidade
Procuradoria aponta más condições de trabalho em obras de Viracopos
Publicidade
DE CAMPINAS
Iniciadas há apenas um mês, as obras de ampliação do aeroporto de Viracopos, em Campinas, concedido à iniciativa privada neste ano, têm problemas nas condições de trabalho, segundo o Ministério Público do Trabalho.
O órgão realizou fiscalização no local nesta terça-feira (25) em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego e apontou problemas como ausência de água para os trabalhadores, refeitórios sem cadeiras para todos e menos banheiros do que o recomendado.
Segundo os fiscais, os pontos de energia ativa também não estão devidamente indicados, o que traz risco aos funcionários. Uma caixa d'água foi interditada por falta de segurança no acesso.
O procurador do Trabalho Mário Gomes afirmou que a situação preocupa. "Espanta ver uma obra dessa repercussão já apresentar esse tipo de problema e desorganização, ainda mais sabendo que o número de trabalhadores vai crescer tanto", disse.
As obras do novo terminal de passageiros, a cargo da concessionária Aeroportos Brasil, empregam hoje cerca de 300 funcionários, número que deverá chegar a 3.000 em meados de 2013.
Segundo Gomes, os funcionários estão registrados, uniformizados e com equipamentos de segurança, mas a maioria disse que não recebe água e que apenas um dos três banheiros funciona.
"Não há itens básicos como papel higiênico ou sabonete e a área de vestiário não está pronta. As empresas já deveriam ter providenciado isso antes", afirmou.
Atualmente, a concessionária executa o preparo do terreno e terraplenagem.
Com a ampliação, que deve ser entregue até maio de 2014, Viracopos vai poder receber 14 milhões de passageiros por ano. Devem passar pelo aeroporto neste ano nove milhões de pessoas.
O governo federal realizou neste ano o primeiro leilão de concessão de três aeroportos até então administrados pela Infraero: Campinas, Brasília e Guarulhos (Cumbica).
O consórcio vencedor de Viracopos é formado por três empresas: Triunfo Participações e Investimentos S.A. (45%), UTC Participações S.A. (45%) e Egis Airport Operation (10%).
A Aeroportos Brasil informou que só se pronunciará após receber o laudo oficial com as constatações da fiscalização.
(MARÍLIA ROCHA)
+ Canais
+ Notícias em Mercado
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice