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EUA também não têm regras explícitas
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MARIA PAULA AUTRAN
DE SÃO PAULO
RODRIGO RUSSO
DE LONDRES
Recentemente, a mídia britânica noticiou uma polêmica envolvendo o "guru de relações públicas" Matthew Freud.
Ele foi acusado de conflito de interesse porque sua empresa teria assessorado um programa antiobesidade do governo, mas promovia também companhias que vendem de refrigerantes e doces --algumas patrocinavam o programa.
Lá, assim como no Brasil e nos EUA, não há leis específicas para casos assim.
Nos EUA, existe um código de ética da Public Relations Society of America, que recomenda transparência para ambas as partes em caso de possível conflito, similar ao que diz o código de conduta da Public Relations Consultants Association, do Reino Unido.
Segundo Kirk Hazlett, diretor da entidade americana, nesses casos, a empresa deve avisar ao novo cliente e, se necessário, escolher entre os dois. Se não, deve designar as contas para equipes separadas.
Nos EUA, é comum que o governo contrate agências de RP, e as equipes que cuidam das contas podem ser grandes e chegar a cerca de 50 pessoas, diz Hazlett.
Já o lobby é regulamentado nos EUA e, para fazê-lo, é preciso ser registrado e fornecer informações como quem está sendo representado e por qual interesse, entre outras. As empresas de RP podem exercê-lo lá, mas nem todas o fazem, diz.
Na União Europeia, ainda não há legislação para o lobby, mas a Comissão Europeia já instituiu um registro para organizações lobistas (e não pessoas), que mostra a quantidade de recursos que a organização recebeu de órgãos europeus.
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