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28/09/2012 - 19h13

Dólar fecha em leve queda e fica quase estável em setembro

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DO VALOR

O dólar comercial fechou esta sexta-feira em queda, descolado do mercado externo. No mês, a moeda teve baixa de 0,15%, a menor oscilação mensal em mais de dois anos --em agosto de 2010 a moeda subiu apenas 0,06%.

A limitada volatilidade no mês é resultado direto das ações do Banco Central e de declarações da equipe econômica do governo defendendo a banda informal adotada para o dólar e considerada ideal pelo governo para impulsionar a indústria sem risco inflacionário.

No dia, o sinal negativo foi garantido já pela manhã, com operações para influenciar a Ptax no último dia antes dos vencimentos de futuros de dólar na Bolsa de Mercadorias & Futuros.

O dólar comercial fechou em queda de 0,15% nessa sexta, a R$ 2,028, apenas R$ 0,003 abaixo da cotação do último dia de agosto. Na semana, a alta foi de 0,25% e, no ano, está acumulada em 8,51%.

"A insistência do governo em falar da liquidez criada pelas medidas de estímulo lá fora e que podem causar distorções aqui, e em ameaçar medidas para corrigir isso, é um recado para o mercado", disse Carlos Alberto Abdalla, diretor de câmbio da Renova Corretora. "E o recado é que o mercado não tente testar o piso do dólar."

No início do dia, a volatilidade chegou a aumentar um pouco, com a briga de comprados e vendidos em derivativos de câmbio na BM&F operando para tentar forçar uma Ptax favorável a suas posições.

Ao ser anunciada, a taxa de câmbio de referência apresentava queda de 0,02%, para R$ 2,036, acumulando baixa de 0,32% no mês.

No exterior, investidores aumentaram a procura pela segurança no dólar, à espera do anúncio, que pode vir ainda hoje, da revisão da nota de crédito da Espanha pela Moody´s. Em agosto, a agência de classificação disse que apresentaria a revisão da nota no fim de setembro, mês que se encerra no domingo. A expectativa é que o país tenha sua nota rebaixada para grau especulativo, ou "junk".

O banco central espanhol apresentou hoje os resultados do teste de estresse que avaliou os 14 maiores grupos bancários do país. Pelo teste, sete grupos, excluindo Santander e BBVA, necessitariam de injeções de capital para se manter solventes num cenário de queda de 6,5% no Produto Interno Bruto do país entre 2012 e 2014.

No mercado externo, o Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de moedas, subiu 0,51%, a 79,96 pontos. O euro caiu 0,49%, a US$ 1,284.

 

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