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02/10/2012 - 12h14

Medo de desemprego no país cresce no 3º trimestre, aponta CNI

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DE SÃO PAULO

O índice que apura o medo do desemprego subiu 0,8% em setembro ante junho (a medição é feita trimestralmente), informou a CNI (Confederação Nacional da Indústria) nesta terça-feira (2).

Em relação a setembro do ano passado, o índice acumula uma alta de 2%, segundo a pesquisa Termômetros da Sociedade Brasileira, divulgada pela CNI.

O indicador vai de 0 a 100 e, conforme aumenta, mostra que o medo da população em relação à perspectiva de ficar desempregado também cresce.

Em setembro, o índice ficou em 75,3 pontos, próximo do menor valor histórico, de 71,6 pontos, registrado em setembro de 2011.

De acordo com o gerente executivo de pesquisa e competitividade da CNI, Renato da Fonseca, apesar da alta verificada em setembro, o índice ainda está baixo.

Para ele, o aumento registrado no terceiro trimestre pode ser resultado da retração da atividade industrial e das notícias sobre a redução do ritmo de expansão do emprego.

REGIÕES

A pesquisa aponta que o medo do desemprego teve as maiores altas no Centro-Oeste e no Norte, onde o índice cresceu 15,1% em setembro na comparação com junho.

Na análise por idade, o temor é maior entre as pessoas que têm entre 40 e 49 anos; por escolaridade, entre os que têm curso superior; e, por renda, entre quem ganha até um salário mínimo.

SATISFAÇÃO

Apesar do maior temor, a pesquisa também aponta que os brasileiros estão mais felizes.

O índice que mede a satisfação com a vida cresceu 1,7% em setembro diante de junho e é o terceiro maior da série, que começou em 2003.

A pesquisa Termômetro da Sociedade Brasileira do terceiro trimestre foi feita com 2002 pessoas maiores de 16 anos entre os dias 17 e 21 de setembro.

 

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