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19/11/2012 - 13h43

Preços no varejo sobem 0,75% em setembro, segundo Fecomercio-SP

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COLABORAÇÃO PARA FOLHA

Os preços no varejo do Estado de São Paulo tiveram aumento de 0,75% em setembro em comparação com agosto, segundo o índice de preços no varejo (IPV) apurado pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), e divulgado nesta segunda-feira (19).

Esse foi o segundo mês consecutivo em que o índice registrou aumento. Neste ano, o IPV acumula alta de 1,92% e 3,29% nos últimos 12 meses.

Segundo a avaliação da Assessoria Técnica da FecomercioSP, os preços dos alimentos devem seguir como os principais vilões dos preços no varejo neste ano. "Essa tendência ocorre devido aos problemas climáticos em diversas regiões, somadas às pressões em cadeias produtivas por conta do aumento de commodities agrícolas, como milho, soja e trigo", diz em nota.

Em setembro, o maior aumento em relação a agosto foi observado no segmento de açougues, com alta de 4,1%. As maiores expansões foram: carnes bovinas (3,2%), carnes suínas (3,9%) e aves (7,93%). Neste ano, entretanto, o aumento da oferta devido à queda das exportações fez o preço da carne acumular queda de 1,2% nos preços de janeiro a setembro.

Já o setor de supermercados, teve aumento de 2 % nos preços. Apesar de não ter tido a maior expansão, esse é o segmento que mais impacta o índice. As pressões mais relevantes foram assinaladas nos tubérculos (21,3%), carnes suínas (7,8%), aves (7,6%), cereais (6,8%) e carnes bovinas (5,0%).

O setor de vestuário, tecidos e calçados apontou elevação de 0,4% em setembro. As maiores altas foram assinaladas em: roupa infantil (0,8%), roupa feminina (0,5%), calçados e acessórios de vestuário (0,5%), artigos de cama, mesa e banho (0,1%). A expansão nos preços era esperada, uma vez que este é o período de entrada da coleção primavera/verão nas lojas, normalmente dotada de preços maiores em relação ao estoque de outono/inverno que vinha sendo liquidado.

O segmento de padarias teve caminho inverso e caiu de 1,7% em agosto para 1,1% em setembro. Os panificados, que vinham apresentando elevações significativas devido à redução na oferta de trigo, também desaceleraram suas cotações ao cair de 3,4% para 1,1% no mesmo intervalo. No entanto, produtos como bebidas (2,3%) e frios e laticínios (0,5%) também contribuíram para a manutenção dos preços em patamares elevados. Em 2012, o grupo de padarias atinge variação positiva de 11%.

Os demais segmentos que encerraram setembro pressionados foram: material de construção (0,4%), veículos (0,1%), brinquedos (0,9%), drogarias e perfumarias (0,1%) e combustíveis e lubrificantes (0,1%).

PREÇOS MENORES

O grupo de feiras completou dois meses consecutivos de variações negativas. Em setembro, os produtos comercializados pelos feirantes ficaram, em média, 2,6% mais baratos. As retrações mais relevantes ficaram por conta de: verduras (-14,7%), legumes (-9,6%), flores (-1,0%) e ovos (-0,6%). Porém, tubérculos (7,5%) e aves (5,0%) ainda seguem pressionados e o grupo ainda acumula variação positiva de 10,8% em 2012.

Já o setor de eletroeletrônicos continua a trajetória de não registrar variações positivas desde novembro de 2009. Em setembro, o decréscimo foi de 1,9%. Todos os subgrupos retrocederam no período: informática (-1,0%), telefonia (-1,3%) e produtos de imagem e som (-2,6%). Por fim, móveis e decoração (-0,2%), eletrodomésticos (-0,1%), óticas (-0,2%) e floriculturas (-1,1%) colaboraram para a manutenção do indicador em patamares mais comedidos.

 

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