Publicidade
Publicidade
Governador do Paraná e ministra da Casa Civil discutem sobre setor elétrico
Publicidade
ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, trocaram acusações sobre as mudanças do setor elétrico durante a inauguração da usina hidrelétrica de Mauá, no Paraná, nesta quarta-feira (12).
A ministra é o principal nome do PT para disputar o governo do Paraná contra Richa em 2014.
A petista, que discursou primeiro, disse "lamentar imensamente" que o Paraná não tenha aderido à proposta do governo federal para renovar antecipadamente as concessões de energia em troca da redução da tarifa de luz.
A Copel, empresa de energia elétrica do Estado, aderiu apenas às renovações na área de transmissão, e não de geração assim como fizeram as elétricas de Minas Gerais e São Paulo.
O Planalto acusa os três Estados, governados por tucanos, de terem agido com interesse político e de inviabilizarem a redução da conta de luz.
"Lamento imensamente que meu Estado, o Paraná, esteja fora deste esforço nacional para baixar a conta de luz, devolver ao povo o que lhe pertence e contribuir para a competitividade da economia brasileira", disse Gleisi em discurso.
Em resposta, Richa, que subiu ao palco em seguida, disse que a questão está sendo tratada de forma "demagógica" e "populista". "Nós não podemos, de forma alguma, tolerar que uma questão de caráter estratégico para o Estado e para o Brasil seja contaminada pelo viés político", afirmou.
O tucano defendeu a decisão da Copel, que afirma ter sido "técnica", e ressaltou que a empresa perderá cerca de R$ 200 milhões em arrecadação por ter aderido à renovação na área de transmissão.
Em entrevista coletiva após o evento, o governador ainda criticou a "concentração do bolo tributário" na União e reclamou até da distribuição dos royalties do pré-sal -fazendo coro a pronunciamentos recentes do senador Aécio Neves (PSDB-MG), seu amigo pessoal e provável candidato do PSDB à Presidência em 2014.
A usina de Mauá é obra integrante do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e foi construída por um consórcio formado por Copel e Eletrosul. O investimento foi de R$ 1,4 bilhão.
+ Canais
+ Notícias em Mercado
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice