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13/12/2012 - 13h37

Governador do Paraná e ministra da Casa Civil discutem sobre setor elétrico

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ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, trocaram acusações sobre as mudanças do setor elétrico durante a inauguração da usina hidrelétrica de Mauá, no Paraná, nesta quarta-feira (12).

A ministra é o principal nome do PT para disputar o governo do Paraná contra Richa em 2014.

A petista, que discursou primeiro, disse "lamentar imensamente" que o Paraná não tenha aderido à proposta do governo federal para renovar antecipadamente as concessões de energia em troca da redução da tarifa de luz.

A Copel, empresa de energia elétrica do Estado, aderiu apenas às renovações na área de transmissão, e não de geração assim como fizeram as elétricas de Minas Gerais e São Paulo.

O Planalto acusa os três Estados, governados por tucanos, de terem agido com interesse político e de inviabilizarem a redução da conta de luz.

"Lamento imensamente que meu Estado, o Paraná, esteja fora deste esforço nacional para baixar a conta de luz, devolver ao povo o que lhe pertence e contribuir para a competitividade da economia brasileira", disse Gleisi em discurso.

Em resposta, Richa, que subiu ao palco em seguida, disse que a questão está sendo tratada de forma "demagógica" e "populista". "Nós não podemos, de forma alguma, tolerar que uma questão de caráter estratégico para o Estado e para o Brasil seja contaminada pelo viés político", afirmou.

O tucano defendeu a decisão da Copel, que afirma ter sido "técnica", e ressaltou que a empresa perderá cerca de R$ 200 milhões em arrecadação por ter aderido à renovação na área de transmissão.

Em entrevista coletiva após o evento, o governador ainda criticou a "concentração do bolo tributário" na União e reclamou até da distribuição dos royalties do pré-sal -fazendo coro a pronunciamentos recentes do senador Aécio Neves (PSDB-MG), seu amigo pessoal e provável candidato do PSDB à Presidência em 2014.

A usina de Mauá é obra integrante do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e foi construída por um consórcio formado por Copel e Eletrosul. O investimento foi de R$ 1,4 bilhão.

 

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