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10/01/2013 - 13h38

Safra de cana deste ano vai ser melhor, diz presidente da Cosan

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FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA

Visivelmente otimista, Rubens Ometto, presidente da Cosan, a maior produtora de etanol do mundo, prevê uma safra de cana maior para o biênio 2013/2014.

"A safra que começa em abril vai ser melhor sim. Esse ano, a gente moeu 560, 570 milhões de toneladas. Devemos moer cerca de 600 milhões de toneladas de cana [safra 2013/2014]", disse Ometto na tarde desta quinta-feira (10), emendando que assim como a Petrobras "está sofrendo" com o preço reduzido do etanol em comparação à gasolina.

Ometto inaugurou a maratona desta quinta de encontros com empresários de Dilma, que tem na agenda reuniões previstas com Murilo Ferreira, diretor-presidente da Vale, e Marcelo Odebrecht, diretor-presidente da Odebrecht.

À Dilma, Ometto diz que mostrou planos de investimento da empresa, orçados em R$ 5 bilhões para 2013. Entre as negociações da Cosan, está a entrada como sócia da ALL Logística que deve impulsionar a expansão da empresa ferroviária.

RACIONAMENTO

Apesar de considerar "uma coisa muito séria e preocupante" o baixo nível dos reservatórios, Ometto não acredita na necessidade de racionamento de energia no país.

"O nível está baixo, mas eu tenho 62 anos e nasci literalmente numa usina de açúcar e tenho 62 safras nas costas. Então, eu nunca vi uma safra parecida com a outra. O clima varia ano a ano. A chuva retarda, às vezes, mas ela virá", afirmou.

PODER DE VOTO

Dono de poder de voto dez vezes maior que os demais acionistas da Cosan Ltd., sócia da Royal Dutch Shell Plc. na maior processadora de cana-de-açúcar do mundo, Rubens Ometto admite que está em estudo mudança para reorganizar o chama de "peso diferenciado" ainda para este ano.

"Acho muito", admite o empresário sobre seu próprio poder de voto, afirmando que "jamais" vai reduzir o poder de decisão dele no grupo.

SUPERAVIT

Sobre a manobra para manter a meta de superavit (espécie de poupança para pagar dívidas públicas), Ometto diz que a solução contábil do governo federal para fechar as contas de 2012 não lhe gera desconfiança.

Ele compara a medida com as estratégias usadas por empresas. Diz que, desde que as mudanças sejam anunciadas e fiquem claras para o auditor, não há com que se preocupar.

 

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