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18/01/2013 - 18h27

GM vê avanço em negociação com sindicato de São José dos Campos

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DO VALOR

A reunião entre o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e a direção da General Motors, encerrada na por volta das 14h30 desta sexta-feira, sinalizou com a possibilidade de um avanço nas negociações sobre o futuro dos 1.598 funcionários considerados excedentes na fábrica da montadora no município.

Segundo o diretor de relações institucionais da GM, Luiz Moan, a expectativa é de que as duas partes consigam chegar a um bom termo nas medidas necessárias para a manutenção da competitividade do complexo industrial de São José dos Campos.

O sindicato demonstrou que poderá flexibilizar a sua posição em alguns pontos da pauta, de um total de 17, como o de uma nova grade salarial , disse Moan durante entrevista concedida logo após a reunião, que terminou mais cedo do que o previsto.

O executivo disse que espera uma evolução positiva das negociações, seja no dia 23, para quando está prevista uma nova reunião em São José ou no dia 26, prazo que termina o período de lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho) de 780 trabalhadores da fábrica de São José e também do acordo que garante a produção local do modelo Classic.

Sobre a possibilidade de demissão dos 1.598 funcionários excedentes, o diretor da GM disse que não existem pré-condições por parte da GM para que um acordo seja fechado com o sindicato. Estamos dispostos a desenvolver um processo verdadeiro de negociação que não está condicionado às demissões.

As negociações estão abertas e isso pode incluir a manutenção dos empregos , afirmou. O foco da negociação hoje, segundo Moan, é a busca de requisitos que devolvam as condições de competitividade que a unidade de São José dos Campos precisa para receber novos investimentos por parte da GM. O executivo disse ainda que não existe a possibilidade de extensão do prazo do período de lay-off, uma vez que a legislação não permite que se ultrapasse o prazo de cinco meses.

O presidente do sindicato dos metalúrgicos, Antônio Ferreira de Barros, conhecido como Macapá, disse que toda a negociação que vem sendo feita com a GM tem como base a manutenção dos postos de trabalho na fábrica de São José dos Campos. Não há justificativa para as demissões neste momento.

A empresa está recebendo incentivos fiscais do governo, que dispõe de instrumentos jurídicos e econômicos para garantir a manutenção dos postos de trabalho , disse. O sindicato, segundo Barros, também quer uma posição clara da presidente Dilma Rousseff em relação ao que está acontecendo na GM de São José dos Campos.

Vamos continuar com a nossa luta e gostaríamos que a presidente nos recebesse em Brasília, assim como recebeu o diretor Luiz Moan e a Anfavea , ressaltou.

A segunda rodada de negociação entre a GM e o sindicato contou com a presença de representantes dos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), além de dois secretários da prefeitura de São José dos Campos.

O Mdic, segundo o presidente do sindicato, participou da reunião como ouvinte e o MTE e a prefeitura fizeram a mediação da discussão entre as partes.

 

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