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15/04/2013 - 03h45

Bancos apostam em clientes sem conta

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THIAGO SANTOS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os bancos perceberam que a abertura de conta-corrente não é o único caminho para a inclusão financeira, principalmente da população das classes C, D e E.

Cartões pré-pagos e microcrédito são as principais armas para captar clientes avessos aos canais de atendimento tradicionais.

Em 2010, o Banco do Brasil deu início a um projeto de cartões pré-pagos.

Inclusão bancária estagna no interior do país

"Fizemos uma análise do motivo que levava os clientes a sacarem tanto dinheiro. Eles precisavam pagar a diarista ou dar mesada ao filho. Na cadeia de pagamentos havia pessoas que não eram incluídas financeiramente", diz Raul Moreira, diretor de cartões do banco.

O instrumento pode ser carregado, como um celular, e utilizado como um cartão de débito.

A iniciativa traz um importante diferencial de atração desses clientes: a intermediação do empregador.

"Essa pessoas tinham medo de entrar num banco e de abrir uma conta", diz Simão Kovalski, gerente-executivo do banco. Já foram emitidos 50 mil cartões.

MICROCRÉDITO

A oferta de crédito também se transformou para atingir essa população.

Eduardo Ferreira, supervisor de microcrédito do Itaú, afirma que a educação financeira e a proximidade são importantes para atingir esse público.

O banco atua em regiões como o Complexo do Alemão, favela pacificada no Rio.

Os agentes de microcrédito que atuam na comunidade orientam o cliente mesmo após a concessão.

"A análise de crédito parte do conhecimento do cliente. A contratação é baseada em uma relação de confiança."

Há sete anos, a comerciante Izaura Souza Neves contratou o produto para incrementar sua doceria.

Utilizou o serviço sem ter conta-corrente por dois anos, até que acabou abrindo na própria instituição.

 

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