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24/05/2010 - 18h08

Rossi fecha joint venture em Mato Grosso e aposta em parcerias

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DA REUTERS

A Rossi Residencial fechou uma joint venture com a GMS Imobiliária e Construtora, de Mato Grosso, com expectativa de lançar R$ 500 milhões em imóveis em dois anos.

Por meio da sociedade, cuja participação da Rossi será de 70%, a incorporadora e construtora ampliará sua atuação para o Estado mato-grossense.

"(O negócio) é mais um passo na estratégia de consolidar 'players' menores e entrar de forma rápida em locais onde não entraríamos sozinhos", disse à Reuters o vice-presidente financeiro da Rossi, Cassio Audi, nesta segunda-feira.

A operação representa a segunda joint venture da Rossi com empresas de menor porte em regiões do país onde pretende atuar. Em dezembro passado, a incorporadora anunciou uma sociedade com a Capital Construtora, para atuar em Manaus, com lançamentos estimados em R$ 2 bilhões até 2011.

"O banco de terrenos com a Capital é maior do que o de muitas construtoras listadas em bolsa", ressaltou Audi, ao defender o modelo prioritário de crescimento da Rossi, através de joint ventures ou parcerias.

De acordo com o presidente da Rossi, Heitor Cantergiani, o banco de terrenos da GMS --que está há 30 anos no mercado e já construiu cerca de 800 mil metros quadrados entre obras industriais, comerciais e residenciais-- tem potencial para lançamentos de imóveis em todos os segmentos de renda.

"A associação a empresas menores representa a estratégia de menos risco", afirmou o presidente da Rossi, acrescentando que esse tipo de negócio será priorizado pela companhia nos próximos anos e que outras joint-ventures podem ser anunciadas ainda em 2010.

Segundo Cantergiani, antes de estabelecer uma sociedade, a companhia faz o lançamento de um ou alguns empreendimentos como parceira da construtora local.

A estratégia de testar as afinidades com uma construtora local antes de uma aliança mais forte como uma joint venture, disse o executivo, permite à Rossi evitar ficar presa a "algemas".

"Todos os nossos parceiros atuais são futuros candidatos potenciais [a joint ventures]", revelou. Cantergiani, contudo, não descartou possíveis aquisições de empresas de maior porte, com capital aberto.

"Todo dia tem gente batendo na nossa porta, querendo comprar ou vender", disse, ao ser questionado sobre a união de PDG Realty e Agre e como a Rossi se posicionaria diante da consolidação entre construtoras na bolsa.

Presente em 73 cidades e 14 Estados brasileiros, a Rossi tem como meta atuar em 120 cidades e 18 ou 19 Estados até 2011, segundo o diretor. Para 2010, a empresa prevê lançamentos da ordem de R$ 3,3 bilhões e, no próximo ano, de R$ 4,5 bilhões.

O banco de terrenos atual da Rossi, de R$ 23,8 bilhões no final de março, sendo 67% do total correspondente à parcela da construtora, representa de seis a sete anos de lançamentos.

 

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