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13/08/2010 - 03h06

GM deve apresentar documentos para voltar à Bolsa

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DA EFE, EM WASHINGTON

A GM (General Motors) prevê apresentar nesta sexta-feira perante a Comissão da Bolsa de Valores dos Estados Unidos (SEC) a documentação necessária para voltar a ser cotada em bolsa no final do ano, segundo a imprensa local.

O periódico "The Detroit News" assinalou que a GM poderia começar a vender ações em novembro, após ganhar quase US$ 2,2 bilhões durante o primeiro semestre de 2010.

A GM anunciou na quinta-feira que seus lucros no segundo trimestre somaram US$ 1,33 bilhões.

Após a publicação do número, o presidente do conselho de administração e executivo-chefe, Ed Whitacre, anunciou que passará o controle da empresa a um dos conselheiros, Dan Akerson.

Akerson, de 61 anos e antigo executivo do mundo das telecomunicações, e também ex-diretor da firma de investimentos Grupo Carlyle, assumirá o posto de executivo-chefe em 1º de setembro, e, no final do ano, ficará no cargo de presidente do conselho de administração.

A GM abandonou os mercados quando declarou falência em junho de 2009 e passou seu conjunto de ações às mãos das autoridades dos Estados Unidos, Canadá, do sindicato United Auto Workers (UAW) e antigos credores. Sua volta à bolsa pode ter um valor de cerca de US$ 16 bilhões.

O Departamento do Tesouro dos EUA injetou aproximadamente US$ 50 bilhões à GM durante a quebra, por isso controla atualmente 61% das ações.

O "The Wall Street Journal" assinalou que o Tesouro deve oferecer em um primeiro momento US$ 10 bilhões, e deve se desprender do resto do conjunto de ações em lances durante os próximos meses.

Por sua parte, o jornal "The New York Times" também assinalou na quinta-feira que a GM conseguiu um instrumento creditício no valor de US$ 5 bilhões, um dos últimos requisitos para poder voltar aos mercados.

CONCORDATA

Em junho de 2009, um mês depois da Chrysler, a General Motors, segunda maior do mundo, recorreu à concordata no Tribunal de Falências de Nova York. A empresa, assim, conseguiu a proteção do "Capítulo 11" da Lei de Falências americana --o equivalente à concordata (ou recuperação judicial, no Brasil).

O pedido da GM por proteção foi o terceiro maior da história dos Estados Unidos, sendo o maior já feito pela indústria manufatureira do país. Em termos de ativos (US$ 82 bilhões), a concordata da GM só ficou atrás dos colapsos do banco de investimento Lehman Brothers e da companhia de telecomunicações WorldCom.

 

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