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02/09/2010 - 19h46

Ações da Burger King sobem mais de 25% após ser vendida para brasileiros

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DE SÃO PAULO

As ações da rede de lanchonetes Burger King foram destaque desta quinta-feira na Bolsa americana e fechou em alta de 25,08% após fechar um acordo preliminar de venda para o fundo de investimentos 3G, por US$ 4 bilhões.

As Bolsas de Valores americanas operaram com volatilidade nesta quinta-feira. Embora alguns dos indicadores do dia tenham revelado desempenho acima do previsto, investidores avaliam que o mercado está focado na agenda econômica de amanhã, quando o governo revela o número de vagas criadas e perdidas no mês anterior. A baixa recuperação dos níveis de emprego é uma das principais preocupações a respeito da recuperação econômica dos EUA.

Grupo de brasileiros firma acordo de compra do Burger King

O fundo multi-bilionário 3G, que fechou a compra da rede Burger King, tem sede em Nova York e foi fundado pelos brasileiros Marcel Telles, Jorge Paulo Lemann e Carlos Alberto Sicupira --acionistas da ABInBev, maior cervejaria do mundo e que controla a AmBev.

Em comunicado, o grupo Burger King informou que o termo do acordo foi aprovado por unanimidade pelo Conselho de Administração da rede, e detalha que todas as ações ordinárias serão vendidas. O ágio obtido com a operação, de acordo com a companhia, será de 46% sobre o preço dos papeis -- antes afetados por rumores de mercado.

No comunicado, Alex Behring, sócio da 3G Capital, justifica a aquisição por ser "o Burger King um ícone das marcas mundiais e com rede franqueada sólida, além de grande oferta de produtos [o que] tornar este [acordo] um ajuste perfeito para 3G Capital -- que tem um forte histórico de investimentos de longo prazo em relação às marcas globais de consumo e varejo".

DIFICULDADES

O Burger King negocia suas ações na Nyse (Bolsa de Nova York) desde 2006.

Em agosto, o Burger King projetou fraca demanda para o atual ano fiscal em meio à dificuldade de recuperação econômica e disse não estar certo sobre quanto os custos de matérias primas, como os da carne, impactariam a empresa.

A companhia afirmou que a alta taxa de desemprego nos EUA e os programas de austeridade na Europa afetariam as vendas nos restaurantes em operação há mais de um ano.

O Burger King, que concorre com o McDonald's, afirmou esperar que os preços de commodities nos EUA sejam fracos no ano fiscal de 2011, embora os custos de carne e trigo não estejam precisos.

A cadeia de fast-food opera hoje 12.150 restaurantes em 50 estados e em 75 países. De acordo com o Burger King, aproximadamente 90% de suas unidades são operadas por franqueados independentes.

Com agências internacionais.

 

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