Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/09/2010 - 06h30

FMI diz que mercado de trabalho está em uma situação catastrófica

Publicidade

DA EFE, EM OSLO

O diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, afirmou nesta segunda-feira (13) que o mercado de trabalho está em uma "situação catastrófica" e destacou que ela não se reverterá com as "receitas de sempre".

"Esta crise, a mais grave de todas, deixou um deserto de parados sem comparação", declarou Strauss-Kahn ao inaugurar a conferência sobre emprego que reúne em Oslo especialistas e líderes europeus.

Segundo o relatório preparado para esta jornada pelo FMI e a OIT (Organização Internacional do Trabalho), a crise gerou em apenas três anos 30 milhões de parados adicionais, o que elevou o número mundial de desempregados para 210 milhões.

Strauss-Kahn lembrou que a crise, que "ainda não se deteve", mudou a estrutura econômica dos países e colocou a toda prova os modelos econômicos.

Citou como exemplo o comportamento do mercado de trabalho da Alemanha, Japão e Noruega, onde o desemprego quase não se modificou, contra o daqueles países que viram ressurgir de forma dramática o desemprego porque "suas exportações caíram ou se viram arrastadas pelo colapso do setor da construção".

Strauss-Kahn se referia implicitamente à Espanha, que junto com os Estados Unidos figura no relatório do FMI e da OIT como o país onde o desemprego cresceu mais notoriamente durante a crise por causa de sua excessiva dependência -- e abusos -- do setor da habitação.

O diretor-gerente do FMI reiterou que a crise não vai parar e com ela o desemprego, daí, insistiu, "na necessidade de mudar nossa forma de pensar e nossas políticas".

"Temos que pensar de forma diferente. Esta crise não é como as demais. As regras de jogo mudaram. Esta prova de fogo não se resolve com as velhas receitas", disse Strauss-Kahn, defendendo uma maior cooperação e coordenação de políticas entre os Governos e instituições.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página