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13/10/2010 - 12h25

Empresas querem limitar financiamento à exportação de aviões

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DA REUTERS, EM FRANKFURT

Grandes companhias aéreas estão pedindo à Europa e aos Estados Unidos para limitarem a 20% os créditos de exportação sobre a venda de aeronaves de passageiros, no mais recente capítulo da crescente disputa em torno de subsídios bilionários à indústria aeronáutica.

As companhias aéreas dos EUA e da Europa afirmam que suas rivais no Golfo Pérsico recebem subsídios e créditos de exportação que permitem a elas crescer em ritmo acelerado, tomando participação de mercado.

Mas Dubai está liderando uma vigorosa defesa contra as acusações e o chefe da autoridade aeroportuária do país que abriga a Emirates contra-atacou nesta quarta-feira, sugerindo que o real problema das companhias aéreas ocidentais está nos impostos "parasitas" de seus próprios governos.

A proposta de imposição de limites aos financiamentos de aeronaves foi feita em uma carta assinada por 24 companhias aéreas, incluindo as maiores do mundo como Delta e Lufthansa, antes das discussões internacionais sobre as regras de financiamento a que estão submetidas Boeing e Airbus.

Companhias aéreas em países onde os aviões da Airbus e da Boeing são produzidos afirmam que estão injustamente fora de um sistema de ajuda a exportações que reduz custos para rivais como a Emirates.

Os créditos de exportação são concedidos pelos EUA a aviões da Boeing e por França, Alemanha, Espanha ou Inglaterra no caso dos jatos da Airbus.

Companhias aéreas desses países não podem receber créditos de exportação mesmo quando empresas dos EUA estão importando aviões da Airbus ou jatos da Boeing vão para grupos baseados nos quatro países que abrigam instalações da Airbus.

O papel de tais mecanismos de financiamento aumentou acentuadamente em um momento em que o crédito privado secou pela crise internacional. Com isso, a contribuição ao financiamento feita pelas agências de crédito à exportação chegou a um terço do valor das vendas de aviões, segundo a Airbus.

Governos vão debater o assunto durante reunião da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) marcada para 20 de outubro.

 

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