Publicidade
Publicidade
Companhias aéreas querem debater modelo de gestão de aeroportos com o governo
Publicidade
JANAINA LAGE
DO RIO
As companhias aéreas pretendem retomar as discussões com o governo sobre o modelo de gestão dos principais aeroportos do país após as eleições.
A infraestrutura é apontada hoje como o principal entrave para o setor aeroportuário. As empresas dizem que, após a definição do novo presidente, o governo deve decidir qual é o modelo mais adequado: concessão, privatização ou autorização.
Para Paulo Castello Branco, vice-presidente da TAM, o tema deverá ser debatido com a revisão do Código Brasileiro de Aeronáutica. "Nós vamos ser consultados. A gente tem certeza de que o tema virá fortemente no início de 2011. Caso o governo retome a questão da eventual exploração pela iniciativa privada de terminais de passageiros, vamos começar a estudar a questão."
O presidente da Azul, Pedro Janot, disse que a empresa está disposta a investir em qualquer tipo de infraestrutura ligada ao setor. "Se me der pátio, terminal, tenho certeza de que faço isso de forma mais eficiente que qualquer empresa estatal."
As empresas consideram que o modelo de gestão atual dos aeroportos, em alguns mercados, trava a possibilidade de avanço do setor. Janot cita o aeroporto Santos Dumont, no Rio, em que as operações são limitadas a 33 movimentos/hora, mas, na prática, atua com restrição de 23 movimentos/hora.
O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, afirma que, mesmo que o governo realize os investimentos previstos de R$ 6 bilhões em aeroportos nos próximos anos, isso não será suficiente para que os aeroportos operem com folga, dado o ritmo de crescimento da expansão do setor, com a chegada de mais passageiros da classe C.
Na prática, Oliveira Júnior afirma que o crescimento da demanda acaba sendo um desafio para a indústria, que já opera com restrições em aeroportos em São Paulo, o que pode ocorrer em outras capitais nos próximos anos.
A solução encontrada pela Gol para driblar a falta de infraestrutura tem sido não só o investimento na substituição de aeronaves menores por equipamentos de maior porte como a troca de conexões de São Paulo para outros terminais.
Oliveira Júnior afirma que, embora este não seja o negócio principal da companhia, está disposto a discutir o assunto porque "um mercado com potencial para dobrar não pode parar por conta desse tipo de barreira".
+ Notícias em Mercado
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice