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31/10/2010 - 08h53

Consultorias são investigadas no Rio

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DE SÃO PAULO

A oferta de uma vaga inexistente e a garantia de uma futura recolocação no mercado são figurinhas carimbadas nos relatos dos clientes insatisfeitos com empresas de recursos humanos.

Esse problema já havia levado, em 2008, a D'Moraes Consultoria em RH a se comprometer judicialmente a não garantir vagas a seus clientes e a não cobrar multa por rescisão de contrato.

Nos últimos dois anos, seis processos contra a empresa foram instaurados por clientes no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

O MPT-RJ (Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro) tem pelo menos oito investigações em andamento e duas ações judiciais movidas contra empresas de recursos humanos.

Contatado, o MPT de São Paulo informou que não poderia fazer o levantamento.

O promotor do MPT-RJ Cássio Casagrande afirma que, ao prometer algo que não podem cumprir, as empresas de recolocação têm praticado crime de estelionato (induzir alguém a falsa concepção para obter vantagem para si ou para outros).

RESCISÃO CONTRATUAL

Problemas com a rescisão dos contratos levaram a empresa Grupo Prime Recrutamento aos tribunais paulistanos.

A consultoria, que já foi fechada, é citada em 30 processos que correm no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. A Prime Hera Executive Recrutamento, criada por parte da diretoria da Grupo Prime em 2006, consta em outros dez processos.

Um mês após assinar um contrato no valor de R$ 5.000 com a Grupo Prime, em 2005, o advogado Jaime Gianizella Filho, 44, decidiu rescindi-lo.

"[Após o pagamento,] não recebi qualquer 'feedback' da empresa. Depois de um mês, cancelei o serviço, mas demorou mais de um ano para ter meu dinheiro de volta."

Para o advogado, as empresas se aproveitam de um momento de fragilidade para fazer o cliente pagar pela esperança de melhorar de vida. "O melhor serviço de recolocação é o 'networking'", diz.

 

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