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Quem são os 15 milhões de desempregados americanos? Veja perfil
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DA FRANCE PRESSE
DE SÃO PAULO
A economia americana criou 151 mil postos de trabalho em outubro, segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira, mas cerca de 15 milhões de americanos continuam desempregados. As estatísticas mostram que estas pessoas são, em maioria:
- Jovens. Os americanos entre 16 e 20 anos registram o maior índice de desemprego de todos os grupos por idade, com cerca de 27%.
- Afro-americanos. A taxa de desemprego entre os negros chega a 15,7%, muito acima de latinos (12,6%), brancos (8,8%) e asiáticos (7,1%).
- Homens. A taxa de desemprego entre homens adultos é de 9,7%, contra 8,1% entre as mulheres, o que levou alguns comentaristas a cunharem a termo "mancession", combinação de man (homem) e recession (recessão), para descrever a falta de empregos.
- Desempregados há mais de 27 semanas. Cerca de 40% dos desempregados está há quase sete meses sem trabalhar.
- Pessoas que vivem perto das fronteiras do país. As taxas de desemprego superam amplamente os 10% nos Estados de Nevada, Califórnia e Oregon (oeste), Flórida, Rhode Island e Carolina do Sul (costa leste) e Michigan (norte).
- Trabalhadores da construção. A taxa de desemprego no setor da construção civil é de 17,3%, contra 4,3% no setor público, por exemplo, que mantém os índices mais baixos apesar dos fortes prejuízos nos últimos meses.
- Veteranos de guerra. Os ex-combatentes da atual guerra do Golfo superam os de qualquer outra guerra, incluindo o Vietnã, Coreia e a Segunda Guerra Mundial.
RESULTADO
A taxa de desemprego nos Estados Unidos permaneceu em 9,6% no mês de outubro, segundo os números oficiais divulgados hoje pelo Departamento do Trabalho norte-americano. Foram abertos 151 mil postos de trabalho, melhora em relação ao mês de setembro, quando foram fechadas 41 mil vagas (dado revisado).
A criação das vagas surpreendeu positivamento o mercado que apontava para criação de apenas 60 mil. No entanto, mesmo com a melhora, o índice de desempregados no país não mudou e cerca de 15 milhões de norte-americanos continuam desocupados.
A abertura das 151 mil vagas ocorreu com a criação de 159 mil empregos no setor privado, o que diminui o impacto da demissão de 8 mil funcionários públicos, segundo o Departamento de Trabalho.
A média de horas trabalhadas no país subiu 0,1% para 34,3 horas por semana. Enquanto a remuneração média cresceu US$ 0,05, para US$ 22,73, por hora trabalhada. Nos últimos 12 meses, a remuneração subiu 1,7%. Em outubro, o setor privado também teve aumento de US$ 0,07 na remuneração para US$ 19,17, por hora.
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