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06/11/2010 - 17h04

Protestos contra reforma na aposentadoria enfraquecem na França

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DA REUTERS, EM PARIS

Protestos contra o aumento da idade para aposentadoria enfraqueceram na França neste sábado, com um nível de participação abaixo dos picos vistos antes da aprovação da reforma pelo parlamento no mês passado.

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Segundo o sindicato CFDT, é tempo de reconhecer que o governo não vai recuar agora, mas o CGT, mais militante, prometeu manter a luta.

"Vamos fazer tudo que podemos para impedir essas medidas de terem efeito", disse a jornalistas o presidente do CGT, Bernard Thibault, que afirmou que 8.500 pessoas tinham aderido à sua organização desde que os protestos começaram há dois meses.

A reforma promovida pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, vai elevar as idades para aposentadoria mínima e completa em dois anos, para 62 e 67 anos, respectivamente.

Aprovada pelo parlamento em 27 de outubro, a proposta está esperando aprovação pelo Conselho Constitucional antes de ser ratificada por Sarkozy.

Os protestos contra a proposta atingiram seu ápice no mês passado e foram os maiores na Europa contra medidas de austeridade adotadas por muitos governos. As medidas de cortes de gastos foram tomadas para reduzir dívida e déficits orçamentários após a crise financeira global.

Mas números do governo e dos sindicatos mostraram que o comparecimento às manifestações deste sábado caiu cerca de dois terços em relação a meados de outubro, para 375 mil ante pico de 1,2 milhão, na estimativa do governo; e para 1,2 milhão ante 3,5 milhões, de acordo com números dos sindicatos.

O governo afirma que a reforma é necessária para equilibrar as finanças da França já que o número de aposentados cresce acima do número de trabalhadores ativos que financiam as pensões. Os sindicatos devem se reunir novamente na segunda-feira.

 

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