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08/11/2010 - 12h54

Indústria turística muda enfoque para classes médias de emergentes

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DA FRANCE PRESSE, EM LONDRES

Conquistar as crescentes classes médias das potências emergentes, especialmente Brasil e outros países conhecidos pelo acrônimo BRIC (as economias emergentes Brasil, Rússia, Índia e China), será um dos objetivos da indústria turística nos próximos cinco anos, segundo o primeiro relatório do World Travel Market.

Os países emergentes são uma das principais oportunidades de crescimento para quase a metade (47%) dos profissionais do setor de viagens e do turismo indagados nesse primeiro estudo divulgado na inauguração desta importante feira turística em Londres.

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Para 55% destes profissionais, o mercado dos BRICs -- que representa a metade da população mundial e lidera o crescimento mundial --, já teve um impacto positivo em seus negócios nos últimos 12 meses, quando o setor não se recuperou ainda totalmente da crise econômica mundial.

Segundo a presidente do WTM, Fiona Jeffrey, estes países são o futuro da indústria turística por seu potencial crescimento, junto, em menor medida, com as ricas monarquias petroleiras do golfo.

"As classes médias emergentes com vontade de viajar nos BRICs e a riqueza dos países do golfo fazem dessas economias o futuro da indústria turística e da viagem", explicou Jeffrey.

Este crescente interesse pelos BRIC, em detrimento dos países desenvolvidos da Europa e o Norte da América, acontece quando se calcula que a indústria turística não voltará aos níveis de demanda e de rendas de antes da crise até pelo menos 2016, sempre segundo este estudo inédito.

Os BRICs deverão se beneficiar, por sua vez, de sua crescente notoriedade, especialmente o Brasil, que tem ainda um elemento a mais, a organização do Mundial de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.

Além disso, os brasileiros se verão favorecidos, se as negociações prosperarem, por um ambicioso acordo para regulamentar o transporte aéreo com a UE (União Europeia), que, segundo o centro de estudos Euromonitor Internacional, vai supor um aumento do número de passageiros de 335 mil pessoas no primeiro ano.

 

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