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12/11/2010 - 09h18

SBT negocia venda de horário para evangélicos

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RICARDO FELTRIN
DE SÃO PAULO

Silvio Santos já tem na mesa propostas suficientes para aumentar o faturamento do grupo, diante da necessidade de saldar a dívida de R$ 2,5 bilhões com o FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

Ao menos três igrejas evangélicas fizeram nas últimas 48 horas ofertas para comprar horário na madrugada do SBT. Por meio de sua assessoria, o SBT diz que "não são novas as ofertas (de igrejas), mas até o momento não surgiu nenhuma proposta que tenha interessado", confirmando negociações.

* Silvio Santos diz que quem pagar leva a rede SBT
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Duas delas disputam a atenção: o ministério do pastor Silas Malafaia e a Igreja Internacional da Graça de R.R.Soares. Emissários de Soares teriam oferecido R$ 10 milhões por mês por cinco horas diárias.

No primeiro trimestre de 2009 Soares já havia ofertado a Silvio Santos R$ 5 milhões por três horas, mas a emissora recusou. A Universal de Edir Macedo, que é cunhado de R.R.Soares, também sinalizou a Silvio com novas ofertas ontem.

A assessoria do SBT não quis comentar as negociações. Por enquanto, é a única TV aberta sem qualquer programação religiosa (até a Globo tem a "Santa Missa" católica).

AUDIÊNCIA

A eventual locação dessa faixa horária também pesará muito porque a madrugada é a única faixa horária em que o SBT encosta ou fica em 1º lugar no ibope.

Ontem, por exemplo, entre as 5h e as 6h, o SBT foi líder em São Paulo com 3,7 pontos -à frente de Globo (2,9) e Record (1,7). Vender isso seria matar também esse último orgulho do empresário e apresentador.

Em compensação, entre a 0h e as 4h o ibope do SBT é fraco e a emissora quase sempre fica em 3º lugar, atrás da programação religiosa da Record. Vender essa faixa horária não significaria portanto grande prejuízo para a audiência.

Em setembro último, Silvio revelou a um amigo que já pensava se aposentar do vídeo no final deste ano. Aos 80 anos (no próximo dia 12), ele se queixou de cansaço e do desgaste provocado pela guerra do ibope.

Guerra que nos últimos três anos fez o SBT perder não só a vice-liderança mas inúmeros profissionais para a Record, da área técnica e da artística, como sua mais famosa "cria": Gugu Liberato.

 

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