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Monteiro Neto deixa presidência da CNI cobrando mudanças macroeconômicas
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MÁRIO SÉRGIO LIMA
DE BRASÍLIA
Ex-presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) e senador eleito por Pernambuco, Armando Monteiro Neto fez o discurso de despedida do cargo na entidade de classe nesta quarta-feira à noite elogiando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presente ao evento, mas disparando críticas às políticas monetária e fiscal vigentes.
Na fala, Monteiro Neto afirmou que a valorização da moeda brasileira --que reduz a competitividade das exportações e, consequentemente, da indústria brasileira-- não é apenas reflexo do enfraquecimento do dólar no exterior, mas também das questões macroeconômicas do Brasil.
Ele citou as altas taxas de juros para criticar a política monetária, afirmando que essa situação impõe ônus forte à indústria brasileira. Para o ex-presidente de CNI, as altas taxas de juros são um resquício da instabilidade econômica do passado. Ele apontou a necessidade de que a Selic seja trazida para valores condizentes com os padrões internacionais.
Monteiro Neto cobrou também um forte ajuste fiscal, com a contenção dos gastos correntes, o que, na sua opinião, elevaria a capacidade doméstica de poupança e reduzirá a necessidade de poupança externa para financiar o aumento dos investimentos. Para ele, esse arranjo macroeconômico reduzirá os incentivos à valorização do real.
Ele encerrou prometendo seguir, no Senado, a luta pela agenda da indústria. O discurso foi proferido na cerimônia de posse do novo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. Além dos dois e de Lula, também estavam na mesa principal do evento o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, e o governador reeleito de Minas Gerais, Antonio Anastasia.
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