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17/11/2010 - 22h28

Para Gabrielli, dólar desvalorizado ajudou Petrobras no último trimestre

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MÁRIO SÉRGIO LIMA
DE BRASÍLIA

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, admitiu nesta quarta-feira que a desvalorização global do dólar acabou ajudando o resultado da companhia no último trimestre.

Na última semana, a companhia divulgou o balanço do terceiro trimestre, no qual apontou que a valorização do real frente ao dólar proporcionou um ganho de R$ 1,4 bilhão entre os meses de julho a setembro para a companhia. No ano, a apreciação do real significou impacto positivo de R$ 910 milhões.

Contudo, Gabrielli afirmou que, pelas características da Petrobras, a movimentação cambial não pode ser vista a priori como positiva ou negativa. "Depende do balanço de passivos e ativos em moeda estrangeira", disse.

"A Petrobras é uma grande exportadora, então o real mais forte é ruim. Mas é uma grande importadora, e nesse aspecto, é bom o real forte. Investimos muito no exterior, e por isso é bom que o real não esteja valorizado. Mas somos devedores em moeda estrangeira, então o real mais forte pode ser bom, pois pagamos as dívidas", explicou.

Ele se recusou a comentar a discussão a respeito do direcionamento dos royalties do petróleo, que está em discussão no Congresso. "Não é assunto da Petrobras, que apenas paga os royalties para quem de direito", afirmou. Ele também afirmou que o atraso para a definição do marco regulatório não atrapalha a companhia, embora tenha dito que o desejável é uma aprovação mais rápida.

Gabrielli, contudo, se negou a comentar as especulações a respeito do seu futuro. Ele desconversou ao ser questionado sobre sua permanência no comando da estatal e afirmou que não teve nenhuma conversa com a presidente eleita, Dilma Rousseff, sobre a possibilidade de ocupar qualquer cargo no novo governo.

 

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