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26/11/2010 - 08h38

Acordo sobre ajuda europeia à Irlanda deve sair no domingo

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DA REUTERS, EM BRUXELAS

É muito provável que um pacote de resgate de 85 bilhões de euros (US$ 113,62 bilhões) da UE (União Europeia) e do FMI (Fundo Monetário Internacional) para a Irlanda seja anunciado no domingo e aprovado em uma teleconferência de ministros das Finanças da UE, disseram fontes da zona do euro.

"É bem provável que o acordo seja anunciado no domingo", disse uma das fontes, que tem proximidade com as negociações, nesta sexta-feira. Outra fonte também indicou domingo como o dia mais provável para o anúncio.

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Dos 85 bilhões de euros que a Irlanda teria, cerca de 35 bilhões (US$ 46,78 bilhões) seriam dedicados ao setor financeiro irlandês e 50 bilhões (US$ 66,83 bilhões) apoiariam as necessidades fiscais do governo, segundo uma terceira fonte.

"Algo em torno de 20 bilhões (US$ 26,73 bilhões) será a parcela do FMI", disse a primeira fonte.

CRISE

O governo da Irlanda anunciou em 24 de novembro um pacote de austeridade para os próximos quatro anos. A ideia é convencer o mundo de que irá mesmo atacar seu deficit público -- que deve fechar em 9,3% do PIB neste ano -- e honrar as dívidas.

O pacote é também uma exigência do FMI e da União Europeia para conceder um empréstimo de até 90 bilhões (cerca de R$ 232 bilhões) para o país organizar seu caixa.

Para o irlandês, serão quatro anos difíceis. O governo vai cortar 24.750 pessoas do serviço público (7% do total), reduzir o salário mínimo e aumentar a idade mínima para a aposentadoria.

Além disso, vai aumentar o imposto sobre o consumo, criar um novo sobre os imóveis e cobrar Imposto de Renda de mais pessoas.

Hoje, está isento do IR aquele que ganha até 18.300 por ano (R$ 42,5 mil). Com o pacote, passa a ser tributado quem recebe 15.300 (R$ 35,5 mil). O total de isentos (45% dos trabalhadores) cairá para 35%.

Também haverá cortes de benefícios e de gastos com saúde e educação.

Nesta terça-feira (23), a agência de avaliação de risco financeiro S&P (Standard and Poor's) reduziu, em um ponto, a nota da dívida da Irlanda, de AA- para A, diante da possibilidade do governo irlandês pedir um empréstimo maior que o estimado.

 

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