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Ibama concede licença a Teles Pires e outras 2 usinas
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DA REUTERS
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) informou nesta segunda-feira que concedeu as licenças prévias ambientais para as usinas hidrelétricas de Teles Pires (MT), Estreito Parnaíba e Cachoeira (PI).
As licenças, condição fundamental para a participação dessas usinas no leilão de 17 de dezembro, foram assinadas pelo presidente do Ibama, Abelardo Bayma, e também incluem as linhas de transmissão associadas aos empreendimentos.
Antes da confirmação do Ibama, o presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Maurício Tolmasquim, havia postado no Twitter a informação de que uma das licenças havia sido concedida à usina de Castelhano, e não a de Cachoeira. A informação foi corrigida no serviço de microblogs. A usina de Castelhano, também no rio Parnaíba e com potência de 64 megawatts, não foi habilitada para participar do certame marcado para sexta-feira.
A usina de Teles Pires, a maior que participará do último leilão de geração de 2010 e que está localizada no rio de mesmo nome, terá 1.820 MW de potência instalada e 911 MW de energia firme local --produção média de energia a ser entregue ao SIN (Sistema Interligado Nacional). O preço-teto por megawatt-hora (MWh) é de R$ 87.
Já a usina de Estreito Parnaíba, no rio Parnaíba, terá potência instalada de 56 MW e garantia firme de 46,92 MW, com preço-teto de R$ 131 por MWh. A hidrelétrica Cachoeira, também no rio Parnaíba, vai gerar 63 MW de energia e terá preço-teto de R$ 110.
O início do suprimento das usinas está previsto para 1º de janeiro de 2015.
Duas usinas que estão previstas para participar do leilão da próxima sexta-feira ainda não receberam licenças: Sinop (MT, 400 MW e preço-teto de R$ 125 por MWh) e Ribeiro Gonçalves (PI, 113 MW e R$ 86 por MWh). Segundo a assessoria de imprensa do Ibama, a licença para Sinop deve ser estadual, enquanto não existem informações sobre Ribeiro Gonçalves.
A Reuters tentou entrar em contato com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Mato Grosso (Sema), mas não obteve resposta.
Além das cinco usinas, deverão ir à leilão PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) e empreendimentos de geração com concessão de sistemas isolados.
No caso das PCHs, o preço máximo é de R$ 142 por MWh, enquanto para empreendimentos de sistemas isolados é de R$ 104 por MWh.
Segundo a EPE, a usina de Santo Antônio do Jari (300 MW) e a ampliação de Jirau (450 MW), empreendimentos já licitados e que terão apenas a energia vendida, participarão do leilão organizado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
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