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Dólar fecha a R$ 1,70; Bovespa retrocede 0,90%
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DE SÃO PAULO
Atualizado às 17h04.
A advertência da agência Moody's sobre um possível rebaixamento do "rating" (nota de risco de crédito) espanhol reforçou os temores sobre a crise fiscal europeia, derrubou as Bolsas de Valores e reforçou a procura pelo dólar.
A taxa de câmbio doméstica foi negociada por R$ 1,701 para venda, perto da cotação máxima do dia, em um acréscimo de 0,35% sobre o fechamento de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,800 para venda e por R$ 1,640 para compra.
Ainda em operações, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra perdas de 0,90%, aos 68.121 pontos. O giro financeiro é de R$ 6,3 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York tem leve alta de 0,15%.
Mencionando o nível de endividamento do país, e as dificuldades para recapitalizar o setor bancário local, a agência Moody's avisou que a "nota" soberana da Espanha, uma das economias mais importantes do velho continente, pode ser rebaixada. Esse país já enfrenta dificuldades para se financiar nos mercados, onde investidores têm cobrado juros mais altos para embolsar os títulos emitidos pelo governo espanhol.
Apesar desse ambiente de nervosismo, profissionais de mercado avaliam que, dificilmente, a taxa de câmbio pode oscilar muito acima dos níveis recentes.
"Até o dia 20 acho que vamos ter uma pressão de saída mais forte, com muita antecipação de pagamentos [ao exterior]. Muitas empresas grandes entram em férias coletivas nesta data, e não vão querer fechar operações na semana do Natal ou do fim de ano. Mas mesmo assim, acredito que o dólar não deve fechar o ano acima de R$ 1,70, pelo contrário, acredito que pode ficar até abaixo disso", comenta Vanderley Muniz, da mesa de operações da corretora Onnix.
Entre outras notícias importantes do dia, o Banco Central informou que o fluxo cambial do país (diferença entre saídas e entradas de dólares) ficou negativo em US$ 32 milhões neste mês, até o dia 10. E no acumulado deste ano, o saldo cambial está positivo em US$ 26,232 bilhões, abaixo dos US$ 27,646 bilhões contabilizados em idêntico período no ano passado.
JUROS FUTUROS
No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas previstas subiram nos contratos mais negociados, com exceção das operações de curto prazo.
A economia brasileira cresceu 0,51% em outubro na comparação com o mês anterior, a maior taxa registrada desde abril pelo Banco Central. Em relação ao mesmo mês de 2009, a taxa de crescimento recuou pelo sexto mês consecutivo, para 5,88%.
No contrato para julho de 2011, a taxa projetada cedeu de 11,37% para 11,36%; para janeiro de 2012, a taxa prevista avançou de 11,85% para 11,87%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada passou de 12,27% para 12,33%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.
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