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Dólar fecha abaixo de R$ 1,70 pela primeira vez em 2 semanas; Bovespa avança 1,58%
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DE SÃO PAULO
Profissionais do mercado financeiro avaliam que a taxa de câmbio doméstico dificilmente deve ultrapassar a barreira de R$ 1,70 até o final deste ano.
O giro de negócios já reduziu significativamente, como mostram os números da BM&F, que registravam uma movimentação de US$ 4 bilhões por dia até a semana passada, e hoje mal ultrapassaram a casa dos US$ 3 bilhões.
Nesse contexto, o dólar comercial foi cotado por R$ 1,698 --um recuo de 0,58%-- após variar entre R$ 1,706 e R$ 1,695. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado por R$ 1,800 para venda e por R$ 1,640 para compra.
Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) valoriza 1,58%, aos 68.325 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,97 bilhões. A Bolsa de Nova York ganha 0,42%
Conforme analistas, a oscilação dos preços deve refletir ainda mais movimentos especulativos nesse curto prazo. "Estamos chegando no final do ano, e as grandes operações que tinham ser feitas, já foram executadas. Não há mais nenhuma grande operação prevista que possa afetar realmente os preços", reforça Reginaldo Galhardo, diretor da corretora Treviso.
Galhardo salienta que os grandes participantes do mercado financeiro estão antecipando o aumento da taxa básica de juros logo no primeiro trimestre do ano. Em bancos e corretoras, há uma divisão de opiniões entre o início do ciclo de aperto monetário: janeiro ou março.
Com juros mais altos, torna-se cada vez mais atraente para os investidores estrangeiros aplicarem recursos em ativos brasileiros, principalmente num momento em que as grandes economias desenvolvidas praticam taxas historicamente baixas.
O cenário acima eclipsou, inclusive, números desfavoráveis tanto do front doméstico quanto externo. Internamente, o Banco Central revelou que o país deve ter seu pior deficit em transações com o exterior desde o final da Segunda Guerra Mundial --na casa dos US$ 64 bilhões neste ano.
A economia mundial continua conturbada: a agência Moody's advertiu hoje que pode rebaixar o "rating" (nota de risco de crédito) de Portugal, devido a preocupações sobre o impacto do plano de austeridade fiscal no crescimento econômico.
JUROS FUTUROS
No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas previstas avançaram nos contratos mais negociados.
O IBGE apontou uma inflação de 0,65% em dezembro, ante 0,86% em novembro, conforme a leitura do IPCA-15, considerado uma estimativa prévia do índice oficial para o regime de metas (IPCA). Com isso, o indicador fechou o ano em 5,79%, acima dos 4,18% de 2009.
No contrato para julho de 2011, a taxa projetada subiu de 11,40% para 11,48%; para janeiro de 2012, a taxa prevista ascendeu de 11,90% para 12%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada passou de 12,33% para 12,39%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.
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