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24/12/2010 - 11h58

Eletroeletrônicos ajudam e vendas de Natal crescem 13% nos shoppings

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CLAUDIA ROLLI
DE SÃO PAULO

A venda de produtos eletroeletrônicos, o aumento no número de consumidores e o crédito mais farto impulsionaram o crescimento do varejo no Natal deste ano. A expansão das vendas em shoppings é 13% maior entre 1º e 23 de dezembro deste ano ante mesmo período do ano passado.

Veja a especial de Natal

"Descontada a inflação do período, o crescimento real é de 8%. Será certamente o melhor Natal da década", diz Nabil Sahyoun, presidente da Alshop, associação que reúne os lojistas dos shoppings do país. Os dados foram verificados em pesquisa realizada com 150 empresas associadas à entidade, que reúne 6.300 lojas no país.

Com a oferta de produtos com mais tecnologia e dólar mais barato, a venda de TVs de LCD, notebooks, iPods e informática teve incremento de 17% neste Natal.

Outros dois segmentos que tiveram destaque, além do de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, foram o de perfumaria e cosméticos (crescimento de 17%) e o de óculos, bijuterias e acessórios (18%). O Brasil passou a ser o segundo país a vender mais perfumaria e cosméticos, destaca Sahyoun.

No ano, as vendas nos shoppings aumentaram 12% ante 2009. "A renda cresceu significativamente nos últimos três anos acima da infação. O governo adotou medidas para incentivar o consumo, ao reduzir impostos em alguns produtos. E hoje 68% do PIB é consumo interno. São 30 milhões de pessoas que ingressaram na nova classe média com acesso a bens de consumo", diz.

O pagamento das compras é feito por meio de cartão de crédito e débito em 65% das vendas. Outros 15% são por meio de cartão das próprias lojas, 10% com cheques e 10% em dinheiro.

As novas normas do Banco Central _que impôs medidas para aumentar o compulsório dos bancos, retirando assim R$ 61 bilhões de circulação, e restringiu os financiamentos acima de 24 meses _ não afetaram as vendas natalinas, e provavelmente trarão efeitos a partir de meados de janeiro próximo, segundo informa a Alshop.

"As medidas de arrocho do BC vão permitir o maior controle da inflação. Reformas como a desoneração da folha de pagamento devem acontecer em 2001. E o país deve ter expansão de 4,5% no PIB de 2011. A nossa expectativa é que o varejo cresça entre 9% e 10% no próximo ano", diz o presidente da Alshop.

O que deve continuar sustentando esse desempenho no próximo ano, segundo diz, é a ampliação do emprego formal.

"Se compararmos a criação de vagas no Brasil com a de outros países emergentes, estamos batendo recorde atrás de recorde. O emprego com carteira assinada idá mais confiança ao consumidor na hora de comprar e fazer uma prestação, o que coloca milhões a mais na economia."

Crescimento nas vendas no Natal de 2010 em relação ao de 2009

Perfumaria e Cosméticos: 17%
Óculos, bijuterias e acessórios: 18%
Vestuário Masculino e Feminino: 13%
Calçados: 12%
Eletroroeletrônicos e eletrodomésticos: 17%
Livros, DVDs e CDs: 14%
Brinquedos: 13%
Jóias e Relógios: 9%

COMÉRCIO ELETRÔNICO

O varejo eletrônico deve faturar R$ 2,2 bilhões entre os dias 15 de novembro até hoje (24 de dezembro), segundo a consultoria E-bit. O valor é 40% superior ao verificado no mesmo período do ano anterior, R$ 1,6 bilhões comercializados no Natal de 2009.

Os produtos mais procurados no e-commerce são: livros, eletrodomésticos, eletrônicos e informática, e artigos de beleza. São cerca de 5 mil lojas virtuais de produtos e serviços nos mais diversos segmentos do mercado.

As vendas deste setor deverão chegar a R$ 15 bilhões até o final do ano, de acordo com estudo Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico (Câmara-e.net).

 

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