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29/12/2010 - 11h23

Meta de superavit primário dificilmente será cumprida sem artifícios

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SHEILA D'AMORIM
DE BRASÍLIA

O superavit primário do setor público (economia para pagar juros) acumulado de janeiro a novembro atingiu 2,74% do PIB (Produto Interno Bruto). No fluxo de 12 meses terminados em novembro, o valor é mais baixo: 2,51%.

Na prática, isso significa que dificilmente o governo Lula, no seu último ano de mandato, conseguirá cumprir a meta de economizar o equivalente a 3,1% do PIB em 2010, sem usar o artifício contábil de abater das despesas alguns gastos com investimentos.

Uma projeção feita a partir dos dados do divulgados há pouco pelo Banco Central mostra que mesmo se, em dezembro, União, Estados, municípios e estatais fizerem juntos uma economia de cerca de R$ 15 bilhões, algo próximo a 0,4% do PIB, ainda assim, a meta não deverá ser cumprida. Nesse caso, a saída será retirar da conta os gastos com obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Em novembro, a dívida líquida do setor público subiu para R$ 1,450 trilhão, o equivalente a 40,1% do PIB. O valor em comparação ao PIB foi revisado pelo Banco Central em função da divulgação, pelo IBGE, dos números referentes ao crescimento da economia até o terceiro trimestre deste ano. Como o PIB ficou maior do que o esperado, a relação que estava em torno de 41,3% do PIB caiu.

 

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