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04/01/2011 - 08h59

Províncias chinesas contrariam meta sustentável de crescimento do Estado

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DA REUTERS, EM PEQUIM

De Heilongjiang, no nordeste, a Yunnan, no sudoeste, as províncias da China estabeleceram metas ambiciosas de crescimento para este ano em diante, desafiando a meta do governo central de tornar a economia mais sustentável.

Autoridades locais obcecadas com crescimento costumam ter atritos -- e até desobedecem -- com as diretrizes de reforma de Pequim, mas a última onda de tensão vem em um momento particularmente sensível.

O governo central está tentando diminuir a dependência da economia em fábricas poluentes com alto consumo de energia, além de esfriar a disparada da construção de imóveis, que pode resultar em uma bolha.

Esse desejo por moderação deve ser expressado em uma meta de crescimento anual de 7% no plano oficial para 2011 a 2015. O número fica bem abaixo da expansão registrada ano passado, de cerca de 10%.

Mas os governos locais não estão mostrando restrições similares, ainda buscando um crescimento acelerado.

De acordo com propostas publicadas, as províncias de Anhui, Fujian, Chongqing, Guizhou, Heilongjiang, Guangxi e Yunnan gostariam de dobrar o PIB (Produto Interno Bruto) local nos próximos cinco anos, o que geraria um crescimento anual de cerca de 15%.

A Mongólia Interior, que liderou todas as regiões chinesas com crescimento anual médio de 18,7% entre 2002 e 2009, disse que busca "manter o crescimento dos principais indicadores econômicos maior que a média nacional."

Em parte, uma expansão econômica maior em locais como Guizhou e Guangxi, duas das mais pobres províncias chinesas, condiz com o objetivo de Pequim de impulsionar o interior rural e permitir sua equiparação às áreas costeiras.

O problema é que algumas das mais ricas províncias ainda estão estabelecendo metas em números grandes. A província de Jiangsu, no leste da China, propôs uma média anual de 10% para os próximos cinco anos.

 

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