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Senac Rio Fashion Business deve movimentar R$ 600 milhões
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FÁBIA PRATES
DO RIO
Em sua 17ª edição, o Senac Rio Fashion Business, uma espécie de bolsa de negócios do mundo da moda que acontece no Rio entre 10 e 13 de janeiro, deve movimentar cerca R$ 600 milhões, o que representará aumento de 10% sobre resultado alcançado com a coleção outono inverno de 2010 (R$ 550 milhões).
Com investimento da ordem de R$ 16 milhões, o evento reunirá 310 expositores em 30 mil metros quadrados na Marina da Glória para atender a um número estimado de 20 mil lojistas e 50 mil visitantes. Entre os expositores - 250 do segmento da moda e 60 de tecnologia - há representantes de 12 Estados brasileiros.
Eloysa Simão, diretora-geral do Fashion Business, diz que o foco da indústria da moda deve ser atender o mercado brasileiro - que tem demanda crescente - e ter criatividade para enfrentar a concorrência de grupos internacionais que chegam ao Brasil de olho nesse potencial de consumo. "Nenhum empresário têxtil pode perder de vista que a briga será forte", disse hoje durante coletiva de apresentação do evento, no Jockey Clube do Rio.
Simão faz coro às entidades representativas do setor e pede redução da tributação sobre a indústria têxtil para que as empresas nacionais tenham condições de competir em melhores condições de mercado. "A roupa brasileira está cara e 30% é tributação. É preciso achar uma saída para essa indústria que só perde na geração de empregos para a construção civil", argumentou.
Os organizadores escolheram a palavra "Alquimia", como tema dessa edição do Fashion Business. Segundo a diretora-geral, é uma dica para que os empresários repensem seus valores e a forma como estão lidando com os negócios. A ideia é que os negócios no mundo da moda sejam vistos como união de série de elementos --como estilo, inovação e sustentabilidade-- para que as compras não sejam apenas ato de consumo.
Simão faz questão de deixar claro que o objetivo do evento --que acontece duas vezes ao ano-- não é realizar desfiles, mas promover o encontro entre indústria e lojistas para gerar negócios. Mesmo assim, o evento contará com 15 desfiles. Alguns deles acontecerão fora do espaço da Marina. Carlos Miele e Patrícia Vieira, por exemplo, fazem o desfile de abertura no Copacabana Palace. O Cine Odeon, o MAM e até a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) são exemplo de outros espaços que serão utilizados. "No Fashion Business, quem desfila vende e está comprometido com o negócio. Não é um factoide", disse Eloysa Simão.
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