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09/01/2011 - 18h09

Fundos de pensão dos EUA pedem revisão de execuções de hipotecas

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DA REUTERS, EM NOVA YORK

Um grupo dos sete maiores sistemas públicos de pensões dos Estados Unidos, sob orientação do fiscal de Contas Públicas de Nova York, John Liu, pediu que quatro dos maiores bancos dos EUA examinassem suas práticas de empréstimos hipotecários e despejos.

Em carta datada de 6 de janeiro, o grupo pediu ao Comitê de Auditoria do Bank of America, Citigroup, JP Morgan Chase e Wells Fargo para iniciar as auditorias independentes de transações como modificações de empréstimos, execução de hipotecas e políticas e procedimentos de securitização.

"Isso vai ajudar a evitar falhas futuras no cumprimento das regras e restaurar a confiança dos acionistas, órgãos reguladores, legisladores e operadores do mercado de hipotecas", disse o grupo na carta.

Representantes dos bancos não puderam ser contatados para comentários imediatos.

Em 7 de janeiro, em uma decisão que poderia adiar despejos em todo o país, o Tribunal Superior de Massachusetts anulou a retomada de duas casas pelo Wells Fargo e pelo US Bancorp, uma vez que os bancos não conseguiram provar que detinham as hipotecas no momento em que enviaram as ordens de despejo.

A decisão deixou o mercado apreensivo, com os investidores concluindo que ela poderia ameaçar a capacidade de credores para executar centenas de milhares de hipotecas pendentes.

A decisão unânime do Tribunal Superior de Massachusetts confirmou a decisão de primeira instância e foi um dos primeiros casos a abordar a validade dos milhares de execuções feitos sem documentação adequada.

Essa questão, incluindo o uso de "robôs assinantes" que aprovaram os documentos de execução sem revisá-los, causaram comoção no ano passado. A reação levou credores como o Bank of America, JPMorgan Chase e Ally Financial a interromper temporariamente a execução de hipotecas.

Tribunais de outros estados dos EUA estão considerando casos semelhantes, e todos os 50 procuradores gerais de Estado estão investigando se os credores estão despejando as pessoas de forma inadequada.

O grupo de fundos de pensão representa mais de 430 bilhões de dólares em investimentos em fundos de pensões, incluindo US$ 5,7 bilhões investidos nos quatro bancos.

 

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