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24/01/2011 - 21h02

Goiás fará nova proposta sobre Celg ao governo federal

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DA REUTERS, EM BRASÍLIA

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), pretende entregar na terça ou quarta-feira uma proposta ao Ministério de Minas e Energia para a recuperação financeira da Celg, empresa estatal de distribuição do Estado.

"Tivemos uma conversa técnica com o ministro (Edison) Lobão e ele pediu para formularmos uma solução e um plano para a Celg", disse o governador a jornalistas, após reunir-se com o ministro de Minas e Energia.

O governador disse que o Estado está aberto à mesma parceria proposta inicialmente pela Eletrobras de aumentar sua participação no capital da Celg e na sua gestão. Ele lembrou que o sistema Eletrobras tem crédito de cerca de R$ 3 bilhões junto à estatal goiana. Além do apoio do governo federal, ele disse que a Celg vai procurar outros parceiros públicos e privados que queiram investir na empresa.

Perillo afirmou ainda que o Estado de Goiás poderá abrir mão de parte do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) devido pela Celg para fazer "um encontro de contas".

O governador reuniu-se com Lobão, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e o presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes.

No desenho inicial do acordo de socorro à Celg, feito no final de 2010, a Caixa Econômica Federal liberaria R$ 3,7 bilhões para o Estado injetar na empresa, que por estar endividada com encargos setoriais vem sendo impedida de aplicar reajustes em suas tarifas.

O acordo previa também que a Eletrobras elevaria sua participação na Celg de menos de 1% para cerca de 6% do capital, e passaria a ter voz na gestão da empresa.

Entretanto, após a mudança no governo de Goiás o acordo foi cancelado. "Aquele acordo não existe mais, está zerado", disse Muniz ao chegar à reunião desta segunda-feira no ministério.

O governador de Goiás afirmou que inicialmente pediu que o repasse fosse suspenso, pois temia que houvesse desvio dos recursos, mas agora gostaria de conversar com o governo federal para saber "se o empréstimo está de pé".

 

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