Em baixa de 0,05%, dólar vale R$ 1,67; mercado tem agenda cheia

O mercado de câmbio doméstico negocia o dólar comercial por R$ 1,67, em um declínio de 0,05% sobre a cotação de ontem, dia marcado pelo baixo giro financeiro, devido ao feriado paulista (aniversário da cidade de São Paulo).

Inflação no Brasil e definição de juros nos EUA são os destaques da agenda de hoje. O INCC (custo da construção civil) e o IPCA-15 são os índices de preços brasileiros que devem merecer alguma repercussão nos mercados, na véspera de divulgação da ata do Copom (Comitê de Política Monetária), relativa à reunião da semana passada.

• Custo da construção sobe 0,37% e acumula 7,42% em 12 meses

O Comitê vai detalhar os motivos que fundamentaram a decisão de ajustar a taxa de juros de 10,75% ao ano para 11,25%.

Ainda na agenda doméstica, investidores também prestar atenção aos números do Banco Central sobre as operações de crédito no país, com as cifras sobre custo dos empréstimos e inadimplência.

No front externo, o destaque é a decisão do Federal Reserve (banco central dos EUA) sobre a política monetária desse país, com resultado previstos para as 17h15 (hora de Brasília). Não há expectativas de que essa autoridade altere o nível de juros atual (em torno de 0,25% ao ano). O importante nesse caso é a avaliação do "Fed" sobre os rumos da maior economia mundial.

Horas antes, saem as estatísticas sobre venda de imóveis novos, que são importantes para verificar a qualidade da recuperação econômica dos EUA. No mesmo horário (13h), o Departamento de Energia dos EUA atualiza seu boletim semanal sobre as reservas de petróleo e derivados.

EMPRESAS.

Eastman Kodak, US Airways e Xerox devem reportar hoje seus balanços de 2010. Ontem, Siemens e 3M reportaram lucros em linha ou melhor do que o esperado por analistas financeiros, enquanto a Dupont, e a Johnson&Johnson frustraram as projeções.