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28/01/2011 - 21h04

Indústrias de Nova Friburgo pedem capital de giro para se recuperarem

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DO RIO

O presidente do Sindimetal (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Nova Friburgo), Cláudio Tângari, afirmou nesta sexta-feira que a cidade atingida pelas chuvas poderá ter um "tsunami de ordem econômica" caso não sejam tomadas medidas urgentes para a retomada das atividades industriais.

Segundo ele, as 50 empresas locais, que respondem por 40% da produção de fechaduras e ferragens para a construção civil no país, operam com apenas 45% da capacidade e acumulam perdas de produção, matéria-prima e estoques de produtos acabados.

"Precisamos da liberação urgente de recursos. A região necessita de R$ 350 milhões em capital de giro para ganhar fôlego até março. Se isso não ocorrer imediatamente, teremos demissões em massa nos próximos meses e a crise social será tão dura quanto a provocada pela natureza", enfatizou Tângari.

O presidente do Sindimetal disse que a linha de crédito de R$ 400 milhões liberada pelo governo federal aos municípios da Região Serrana é burocrática e não atende as necessidades de "um quadro dramático".

De acordo com a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), o setor industrial responde por 40% dos empregos de Nova Friburgo, índice que é de 17% no Estado como um todo. O segmento têxtil é outro pólo importante de Nova Friburgo, com 1.500 empregos diretos e R$ 140 milhões de faturamento por ano.

O presidente do Sinditêxtil (Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado do Rio de Janeiro), Carlos José Ieker, lembra que nove das empresas têxteis do município foram afetadas diretamente pela tragédia. Duas ainda estão inoperantes.

Pesquisa realizada pela Firjan com 278 empresas da Região Serrana mostra que 62,2% delas foram afetadas de alguma forma pelas chuvas e enchentes. O prejuízo é superior a R$ 150 milhões.

 

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