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03/02/2011 - 10h29

Lucro da Sony recua 5,9% para US$ 1,6 bilhão

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DA REUTERS, EM TÓQUIO

Os cortes de custos estão ajudando a Sony a cumprir sua meta de lucros para o ano fiscal em curso, mas os investidores dizem que mais inspiração e um produto de sucesso são necessários para restaurar o crescimento da empresa que um dia foi símbolo do poderio japonês na alta tecnologia.

A Sony reportou queda de 5,9% em seu lucro operacional, para 137,5 bilhões de ienes (US$ 1,68 bilhão) no período entre outubro e dezembro.

O lucro da Sony caiu no quarto trimestre de 2010 devido à feroz concorrência no mercado de televisores, enquanto a rival Sharp, cujo foco é o mercado japonês, viu alta de lucro de quase 10%, devido à corrida dos consumidores japoneses para adquirir televisores antes que se encerrasse um programa de incentivo do governo.

Os investidores gostam da abordagem adotada por Howard Stringer, o presidente-executivo da Sony, nascido no País de Gales, que demitiu funcionários e vendeu fábricas a fim de melhorar a margem de lucro, depois de se tornar o primeiro estrangeiro a assumir o comando da empresa, em 2005.

Mas concordam em que será necessário mais que um enxugamento para ajudar a empresa a recuperar seu atraso diante de rivais que incluem a Apple, Nintendo e Samsung Electronics.

"A Sony ainda nem desenvolveu um tablet próprio, e já está com um ano de atraso com relação à Apple", disse Koichi Ogawa, diretor geral de carteira da Daiwa SB Investment, em Tóquio. "Não é uma empresa que tenha os atrativos de uma companhia poderosa e inovadora."

Na recente Consumer Electronics Show, em Las Vegas, a Sony anunciou que planejava se tornar a segunda maior fabricante mundial de computadores tablet, dentro de um ano, mas ainda não revelou um produto para esse crescente mercado.

Desde que Stringer assumiu, em 2005, o preço das ações da empresa caiu em um quarto e a Sony não conseguiu repetir seus sucessos passados com produtos como o Walkman e o console de videogame PlayStation.

Os resultados foram anunciados uma semana depois que a companhia revelou um novo aparelho portátil de videogame, o NGP (Next Generation Portable), cujo objetivo é concorrer com o Nintendo DS e bloquear a competição do Apple iPhone.

 

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